Após mostrar seu projeto repaginado à Prefeitura do Rio de Janeiro e ao público, o Vasco segue buscando compradores para os direitos de construir em São Januário, já autorizados pelo prefeito Eduardo Paes.
Esses direitos permitem construir acima do que é normalmente permitido, ampliando assim a capacidade de construção em determinado terreno.
O Vasco, por sua vez, pode transferir esses direitos para outros locais da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e usar o dinheiro da venda para financiar a reforma.
Os detalhes
Com três possíveis compradores identificados, o clube tem a chance de garantir os recursos necessários para a reforma de São Januário.
No entanto, a venda está condicionada à aprovação do projeto de lei pela Câmara dos Vereadores, que também determinará as áreas onde esses direitos de construir poderão ser utilizados.
De acordo com o UOL, uma rede de hospitais conhecida, uma construtora e um fundo imobiliário estão interessados na compra, o que pode render cerca de R$ 500 milhões ao Vasco.
A Prefeitura exige que todo o dinheiro arrecadado seja usado exclusivamente na reforma do estádio.
O projeto prevê um investimento de R$ 506 milhões e a conclusão das obras em três anos, com a capacidade ampliada para 47 mil torcedores até abril de 2027.
A expectativa é que o projeto seja votado antes do recesso da Câmara, que está marcado para 15 de dezembro.
Como fica o potencial construtivo no novo projeto?
Apesar de ter apresentado um novo projeto para São Januário, ainda não está claro como o potencial construtivo autorizado pela Prefeitura se encaixará nele.
Segundo o UOL, outros projetos de reforma não inviabilizam a venda desses direitos, desde que sejam aprovados pelo município.
Até o momento, o único projeto aprovado é o divulgado pela atual diretoria do Vasco e entregue ao prefeito.
Com a eleição presidencial do clube marcada para amanhã (11), os candidatos Pedrinho e Leven Siano apresentaram projetos alternativos para a reforma do estádio.
Fonte: Uol