Uma ilustração de como o Maracanã pode representar extremos financeiros, dependendo da presença de público:
Com casa cheia, torna-se um verdadeiro sucesso financeiro e os valores ultrapassam a marca do milhão. Com menos de 25 mil torcedores, o prejuízo é praticamente garantido.
A análise a seguir compara os jogos do Fluminense (no Maracanã) e do Vasco (em São Januário) na 1ª rodada do Brasileirão, que registraram praticamente o mesmo número de pagantes:
FLUMINENSE 2 x 2 RED BULL:
16.431 pagantes
Receita: -R$ 313.134,79 (saldo negativo)
VASCO 2 x 1 GRÊMIO:
17.722 pagantes
Receita: R$ 396.188,63 (saldo positivo)
E por que existe essa discrepância no aspecto financeiro entre os dois jogos, mesmo com número de pagantes semelhante? Essa diferença se deve às variadas taxas e aos altos custos envolvidos em realizar uma partida no Maracanã.
Portanto, idealmente, o cenário perfeito seria mandar os jogos no Maracanã somente quando a certeza de um público acima de 30 mil torcedores estiver garantida. Caso contrário, é recomendável ter um plano alternativo com custo inferior.
Além das questões técnicas de cada clube, as dificuldades, disputas e tensões que atualmente ocorrem entre as equipes cariocas neste cenário também devem ser consideradas.
No entanto, o Maracanã é tão lucrativo, mas tão lucrativo, que se bastaria realizar dois jogos com mais de 50 mil espectadores para compensar as perdas de uma partida com público de 16 mil, com juros e correção monetária.


Fonte: Informações do jornalista Bruno Braz/UOL