O centroavante sentiu o músculo adutor da coxa direita durante o segundo tempo. Vegetti levou a mão à perna e mancou em alguns momentos, mas ainda assim solicitou permanecer mais tempo em campo. Foi substituído aos 32 minutos. Mais tarde, deixou o Estádio Nilton Santos andando sem apresentar qualquer dificuldade.
– Se depender dele, ele não abandona nunca, joga o tempo todo, até machucado. É sempre uma disputa para determinar o momento ideal (de sair). Ele está cada vez mais consciente que nosso calendário é pesado e nós estamos compreendendo ele cada vez melhor para ter clareza na decisão. Íamos trocar, mas ele pediu para segurar – afirmou Rafael Paiva após o clássico.
Devido ao desconforto e ao desgaste, Vegetti ainda não retornou aos treinamentos nesta semana. O Vasco teve folga no domingo e na segunda-feira. Na terça e na quarta, o argentino realizou atividades internas, de fisioterapia e fortalecimento muscular.
Vegetti contabiliza 35 jogos nesta temporada, sendo 33 como titular. Aos 35 anos, o atacante é peça fundamental no Vasco, com 16 gols e duas assistências em 2024. A preocupação do clube é que o calendário brasileiro é bem diferente do argentino, onde o jogador atuou na maior parte da carreira.
Recentemente, ele foi preservado no confronto contra o Red Bull Bragantino, entrando apenas no segundo tempo. Entre os jogos contra Atlético-GO e Fluminense, Vegetti também foi ausência nos treinamentos do Vasco devido ao cansaço.
– Foram cinco ou seis jogos seguidos em que tivemos dois ou três dias e trabalhava muito mais quem não jogava. O Vegetti não treinou para esse jogo (contra o Fluminense) – explicou Paiva.
Portanto, os dias sem treinos não são raros para Vegetti. O objetivo é recuperá-lo fisicamente para a partida contra o Criciúma, domingo, às 16h, no Estádio Heriberto Hülse. Caso a comissão técnica opte por poupar o argentino, os jovens GB e Rayan são opções para o ataque.
Fonte: ge