Por conta disso, o Vasco está sendo cauteloso em renovar o contrato do atacante de 36 anos e em conceder mais um aumento. O novo vínculo, que se estende até 2024, mesmo com o anterior ainda válido, lhe garantiu um salário mais do que dobrado. No entanto, a 777 Partners não honrou o pagamento das luvas, que foram regularizadas apenas sob a gestão do presidente Pedrinho.
Assim como aconteceu com Payet, Veggeti teve suas passagens custeadas pelo clube, um compromisso que a 777 também não cumpriu. A gestão atual, inclusive, acabou pagando mais do que o estabelecido em contrato para que o ídolo pudesse visitar a família na Argentina.
Vegetti celebra o gol diante do Fluminense, no Nilton Santos — Foto: Leandro Amorim/Vasco
Agora, o que se espera é que Vegetti cumpra o contrato e evite qualquer situação que possa gerar desconforto. Com um ano de recuperação financeira pela frente, o Vasco acredita que o veterano é bem remunerado e tratado, e não cederá a propostas que pareçam um leilão. Após o jogador se oferecer ao Fluminense por meio de seu agente, a mensagem é clara: para deixar o Brasil, a multa é de 60 milhões de euros, um valor que é inaceitável para os concorrentes. A menos que Vegetti demonstre interesse em sair, permitindo ao Vasco aliviar ainda mais sua folha salarial, a renovação ocorrerá quando houver chances. Segundo o contrato, basta que o atacante jogue 60% das partidas em 2025 para que o gatilho automático seja acionado. Agora, a bola está com o Pirata.
Fonte: Blog Diogo Dantas – O Globo