O Vasco realizou uma reunião nesta quinta-feira (31) para discutir a interdição de São Januário. Representantes do clube e políticos estiveram presentes no encontro e assinaram um manifesto visando a liberação do estádio.
O objetivo do Vasco é convencer o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) a encerrar o processo. As partes estão negociando a celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Uma das exigências das autoridades é a implementação de um sistema de biometria e reconhecimento facial na entrada de São Januário.
O presidente Jorge Salgado expressou seu desapontamento pelo fato de o Vasco ainda não poder jogar com a presença de torcedores em seu estádio. Para o dirigente, essa situação é inaceitável.
“É um momento triste ter esse estádio fechado. Um estádio prestes a completar 100 anos. Nunca houve uma situação como essa. Apesar de ser muito triste, acreditamos que faz parte da nossa história, lutamos, sempre enfrentando as adversidades. Temos prejuízos esportivos, financeiros e a comunidade ao redor é afetada economicamente. Os sócios-torcedores não podem assistir aos jogos mesmo pagando. Já fomos punidos e já cumprimos a punição”, afirmou Jorge Salgado.
“Infelizmente somos obrigados a dizer o que não gostaríamos. Não é por acaso que estávamos comemorando os 100 anos dos Camisas Negras. São Januário vai comemorar 100 anos. Nossos pais e avós passaram por isso. Nossos filhos também passarão por isso. Podemos perder algumas batalhas e nem sempre uma derrota é realmente uma derrota. Mas venceremos a guerra. União de todos os vascaínos. Precisamos de todos vocês. Seguindo juntos, venceremos a guerra”, disse Lúcio Barbosa.
A reunião foi realizada um dia após o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) manter a proibição de público em São Januário. O Vasco adota uma postura conciliadora e busca celebrar o TAC. Ao mesmo tempo, o clube recorrerá da decisão em Brasília.
Fonte: Lance!
