Representantes e atletas de base de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco se fizeram presentes na cerimônia, que também contou com a presença de membros da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro, da Secretaria de Juventude e Envelhecimento Saudável do Estado do Rio de Janeiro, o cantor Raimundo Fagner, conselheiros do Y20, dos Jogos Indígenas, consultores internacionais de sustentabilidade, além de outros renomados indivíduos e instituições que apoiam a causa.
“Nós falamos bastante sobre como utilizar o poder do futebol para proteger o que amamos. E essa é uma narrativa sobre engajar as pessoas através da paixão. Temos pessoas aqui que fazem diferença na ponta porque acreditam, porque são apaixonadas pelo esporte e pelo planeta. Engajar, unir… estamos aqui para unir forças. E no Brasil não há paixão maior do que o futebol. Não apenas no Brasil, mas no mundo.”, declara Ricardo Calçado, Diretor do Terra F.C.
E ele conclui: “Está ocorrendo, a contagem do tempo está rolando. Quando nos deparamos com notícias como as de que a FIFA foi compelida a inserir parada técnica para hidratação nos jogos, quando vemos jogadores sofrendo com o calor durante 90 minutos, nós estamos perdendo essa partida. Está se agravando, está cada vez mais impactando as partidas. Nossas rivalidades podem e devem continuar existindo de forma saudável dentro de campo, mas para isso precisamos estar juntos na luta contra a mudança climática fora dele. Este é o nosso grande oponente. É a luta contra a questão do clima, do meio ambiente. Porque se o planeta acaba, o futebol também acaba. Simples assim”.
Chamados ao palco após a explicação sobre a campanha, que contou também com a participação de Eric Levine, da Count Us In, e Marcos Botelho, da Onda Solidária, ambos também Diretores do Terra F.C., convidados e representantes dos clubes cariocas assinaram a camisa oficial do projeto como um gesto de comprometimento com as futuras ações a serem implementadas, incluindo a organização de jogos verdes em todo o Brasil; a criação de campanhas de conscientização sobre as mudanças climáticas; e a articulação por políticas públicas para um futuro mais sustentável.
“É um evento que eu aguardava há muito tempo, e eu considero um passo inicial muito significativo (…) nada mais perfeito do que unir futebol com sustentabilidade. Independentemente do time que a pessoa torça, ele mobiliza muitos torcedores. E torcedor é estádio, é esporte. Tudo isso junto com sustentabilidade tem tudo a ver, e eu não sei por que ninguém pensou nisso antes. Ele (Ricardo) carregando essa força que ele tem de conduzir todo mundo na mesma direção, eu tenho a sensação de que a coisa vai dar muito certo e nós do Flamengo estamos contando com isso. Eu acho que a Nação vai aceitar”, declara Angela Landim, Diretora de Responsabilidade Social do Flamengo, que finaliza:
“No Flamengo hoje nós já realizamos algumas ações nesse sentido. Nossa abordagem é mais de cuidar do planeta, de cuidar de resíduos, reutilizá-los. E nosso estádio novo já tem na concepção dele uma área totalmente de sustentabilidade também, que é a parte da água, do reúso, a questão da energia solar, tudo isso. Mas essa coisa que ele carrega, que é envolver o torcedor, eu acho que vai ser fantástico e a Nação vai abraçar. Golaço!”.
Pensando na Juventude – Presença dos atletas de base dos clubes
Além de coordenadores e representantes dos departamentos de responsabilidade social dos clubes, atletas de base também tiveram a oportunidade de se engajar no evento, desafiados a refletir sobre suas carreiras daqui a alguns anos.
“Para mim é um prazer estar aqui representando o Botafogo, a gente deve sempre pensar em proteger nosso futuro e nosso planeta, e é muito importante a gente estar aqui e se unir para fazermos boas ações, práticas boas, porque sem nosso planeta a gente não tem o futebol”, declara o atleta Sub-17 do Botafogo Henrique Simeone, que esteve ao lado de seu companheiro de time Ryan Félix no momento da assinatura da