Estádio de São Januário antes do jogo entre Maricá e Flamengo pelo Carioca 2025 — Foto: João Guerra
Nos últimos dias, o clube fechou a venda de um terço (1/3) do potencial construtivo, que totaliza cerca de R$ 500 milhões para a grande reforma. O primeiro acordo foi firmado com duas empresas. A diretoria, sob o comando de Pedrinho, tem mantido silêncio sobre o assunto e evita novas previsões, especialmente após um acordo anterior ficado na gaveta e frustrou as expectativas, adiando o início da reforma.
O Vasco acredita que outras empresas vão se interessar e garantir a parte que falta para conseguir os recursos necessários e lançar as obras nos próximos meses. Além disso, o clube está avaliando formas de antecipar a liberação de verbas, como companhias que adiantem recursos ligados a empréstimos bancários — um movimento que não envolveria diretamente o clube, mas ajudaria a dar os primeiros passos da obra.
Fontes ligadas ao projeto informam que a conclusão dos acordos pode atrasar o início da reforma para o segundo semestre de 2025. A reunião na quarta-feira na prefeitura também será uma etapa crucial para discutir uma outra incerteza do projeto: a capacidade de público. As estimativas variam de 47 mil a 57 mil lugares. Contudo, para ampliar a capacidade, mudanças na área ao redor de São Januário também serão necessárias.
Os nomes do Conselho
No final do ano passado, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, oficializou a criação do Conselho Consultivo da Operação Urbana Consorciada do estádio de São Januário por meio de um decreto. No Vasco, foram designados dois vice-presidentes: Renato Brito (segundo vice-presidente geral) e Silvio Almeida (vice-presidente de finanças).
O presidente da Câmara, Carlo Caiado, nomeou o vereador Pedro Duarte, que tem acompanhado o andamento das reuniões desde o início do projeto, junto com Zico, que atuará como suplente.
Do governo municipal, a Companhia Carioca de Participações e Investimentos (CCPar) indicou Lucas Paulo de Almeida Costa, diretor de Estruturação de Projetos, e Pablo Ritto Koehler, diretor de Operações.
Pela Secretaria Municipal de Coordenação Governamental (SMCG), foram escolhidos o secretário Edson Luiz Menezes da Silva e a coordenadora de Obras, Jéssyca Corrêa Carvalho. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, que lidera o Conselho, contará com o secretário Gustavo Di Sabato Guerrante e o subsecretário de Planejamento Urbano, Wanderson Barreto Corrêa.
Em comunicado, a Prefeitura do Rio destacou que o “Conselho terá a função de monitorar a implementação da operação e fiscalizar a execução das contrapartidas previstas na Lei Complementar nº 272, de 2024” (referente ao projeto de lei enviado pelo prefeito para a reforma).
A presidente da Associação de Moradores da Barreira do Vasco, Vânia Rodrigues, representa os residentes da área do estádio. O conselho ainda contará com mais um representante, que será indicado pela Associação Comercial do bairro Vasco da Gama (região cedente do potencial construtivo).
Fonte: ge
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