A tendência, atualmente, é que São Januário adote um gramado sintético ou híbrido (uma mistura entre natural e sintético), o que pode elevar os custos da reforma, mas a médio e longo prazo trará benefícios, segundo a análise do Vasco. O clube tem estudado modelos de arenas brasileiras e já recebeu um relatório sobre o Estádio Nilton Santos, que é administrado pelo Botafogo.
O caso recente do Atlético-MG também serve como referência. A qualidade precária da grama natural da Arena MRV tem sido um desafio para o time mineiro desde a sua inauguração, que ocorreu há pouco mais de um ano. A diretoria atleticana buscou as licenças necessárias para efetuar a troca, e a instalação do gramado sintético deverá começar após o encerramento da temporada.
Modernizar São Januário requererá cuidados especiais com o gramado, pois a intenção é realizar eventos além dos jogos, como shows, no espaço. Manter um gramado sintético ou híbrido, nesse contexto, se revela uma opção mais prática e econômica.
Para cuidar do gramado natural, além de tratamentos com produtos apropriados, são necessárias exposição ao sol e irrigação. Normalmente, as áreas com mais sombra apresentam problemas na qualidade da grama. Hoje, São Januário é um espaço aberto, o que ajuda a manter a grama em boa forma. Porém, com a reforma, essa condição mudará, levando o Vasco a praticamente descartar a opção de ter um gramado 100% natural.
O planejamento do Vasco é fechar São Januário para a reforma logo após o apito final do Campeonato Brasileiro, iniciando as obras no começo do ano que vem. Para isso, o clube aguarda a venda do potencial construtivo – as negociações estão em andamento, mas ainda não há um acordo fechado.
O presidente Pedrinho tem mantido um diálogo com os arquitetos responsáveis pelo projeto para discutir possíveis alterações. Uma vez que tudo esteja finalizado, o Vasco planeja marcar uma apresentação para mostrar os detalhes da reforma aos torcedores e à imprensa.
Fonte: ge