O Vasco planeja aumentar o orçamento da obra em São Januário com a venda dos direitos de nome. Dentro do novo comando do clube, que assumirá em 22 de janeiro, o acordo é considerado próximo.
O futuro presidente, Pedrinho, tem um acordo verbal com José Roberto Lamacchia, proprietário da Crefisa. As partes se encontraram no ano passado e esperam apenas a posse do ex-jogador para avançar e concluir as negociações.
Lamacchia quer analisar o projeto antes de assinar o contrato, mas o Vasco não vê isso como um problema. É compreensível que o empresário queira saber onde a marca da empresa será exibida. O plano de reforma ainda não está finalizado.
Atualmente, o Vasco aguarda a aprovação do projeto de Lei do Potencial Construtivo para progredir com a reforma de São Januário, cujo custo está em torno de R$ 500 milhões. Com esse montante, o clube planeja realizar a reforma e expansão do estádio para cerca de 43 mil espectadores. Qualquer receita dos direitos de nome será destinada a incrementar o projeto. É importante ressaltar que o estádio não pertence à SAF, mas sim ao clube.
A proposta da Crefisa é ter a Crefipar, empresa do grupo, à frente do projeto de São Januário. A Crefipar recentemente ganhou a licitação da Arena Barueri.
Os detalhes financeiros ainda estão em discussão. Segundo informações coletadas pelo ge, a expectativa é que o clube receba um valor ligeiramente acima do mercado, pois a Crefisa também planeja adquirir outras áreas do complexo de São Januário, como a piscina, academia, entre outros. Essa abordagem foi adotada no centro de treinamento do Palmeiras, por exemplo.
Fonte: ge