O contato inicial com Marinakis aconteceu por intermédio de terceiros, mas, por enquanto, o clube não detectou evolução nas conversas e ficou surpreso com os comentários do grego. O empresário ainda não fez qualquer sinalização sobre a apresentação de uma proposta formal. Miltiadis Marinakis, filho de Evangelos, passou pelo Rio de Janeiro e por São Paulo no mês passado, mas a diretoria do Vasco afirma que ele não teve encontros com o clube.
Os torcedores vascaínos acreditam que as tratativas com os outros três grupos – um italianos, um árabe e um norte-americano, todos com representantes no Brasil – estão em um estágio mais avançado. Com eles, também existem acordos de confidencialidade assinados, mas houve interesse em analisar a complicada situação legal que envolve a SAF de São Januário.
O principal tema em discussão é o caso do Leadenhall, fundo inglês que está processando a 777 Partners na Justiça dos Estados Unidos. Essa empresa obteve uma liminar que impede a dispersão dos ativos da 777. A A-CAP, que agora controla as empresas de Josh Wander e Steven Pasko, incluindo os clubes, pode ser barrada de negociar esses ativos.
Recentemente, em uma decisão a que o ge conseguiu acesso, um juiz de Nova York reafirmou o direito dos ingleses nesta fase do processo. A 777 e a A-CAP solicitaram um prazo de 60 dias para apresentar uma nova manifestação, mas isso foi negado pela corte americana.
O Vasco acredita que essa situação não será um entrave para a venda. O clube já elaborou um novo documento de apresentação ao mercado e definiu critérios para a revenda da SAF, que se baseiam principalmente em três pontos:
- Enfrentar as dívidas, aproveitando o processo de reestruturação iniciado pela gestão de Pedrinho;
- Investir em infraestrutura e tecnologia (como centros de treinamento e análise de dados, por exemplo);
- Desenvolver um projeto esportivo focado na formação de times competitivos.
Fonte: ge
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