Comunidades vizinhas de São Januário receberam a diretoria do Vasco para um almoço, na tarde de hoje (15), para celebrar a liberação de São Januário ao público.
O ocorrido
Dirigentes da SAF e da associação visitaram a Associação de Moradores da Barreira do Vasco antes do almoço.
Pelo lado da SAF, estiveram o CEO, Lúcio Barbosa; e a diretora jurídica, Gisele Cabrera.
Pelo lado da associação, compareceram o presidente, Jorge Salgado; o 1º vice-geral, Carlos Roberto Osório; e o presidente da Assembleia Geral, Otto Carvalho.
Pelo lado das comunidades, a presidente da Associação de Moradores da Barreira do Vasco, Vaninha Rodrigues, e o presidente da Associação de Moradores do Arará, Mickey.
Vaninha Rodrigues enfatizou a luta unida entre comunidades, clube e torcida pela liberação de São Januário.
“Ficamos muito felizes de receber a diretoria do Vasco na nossa favela. Lutamos juntos contra o preconceito e pela reabertura de São Januário. O Vasco e a Barreira são uma coisa só. Resistimos e vencemos mais uma vez. Vamos fazer uma linda festa na Barreira com a torcida do Vasco na próxima quinta-feira (dia 21, contra o Coritiba)” – Vaninha Rodrigues, presidente da Associação de Moradores da Barreira do Vasco
O Vasco conseguiu a liberação de São Januário após assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público.
São Januário coloca mosaico “resistir” e Barreira do Vasco agradece
O estádio de São Januário amanheceu com um mosaico nas cadeiras do setor social que formavam a palavra “resistir”.
Já a comunidade Barreira do Vasco, vizinha ao estádio, agradeceu a liberação com uma faixa em uma das casas com a frase “obrigado, Vasco!”
O caso tornou-se polêmico e gerou comoção devido a um trecho do relatório do juiz Marcello Rubioli, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, onde é mencionada a comunidade Barreira do Vasco – vizinha a São Januário – como um local com “disparos de armas de fogo vindos do tráfico de drogas instalado lá”.
O caso
Houve uma confusão em São Januário após a derrota do Vasco para o Goiás, no dia 22/6.
O STJD determinou São Januário com portões fechados por 30 dias. A decisão também proibia a entrada da torcida do Vasco como visitante.
Posteriormente, a Justiça acatou um pedido do MPRJ e interditou São Januário.
A Justiça autorizou o uso do estádio, mas sem torcida. No fim do mês passado, a Justiça negou o recurso do clube e manteve a proibição de público. O Cruz-Maltino recorreu ao STJ.
São Januário estava impedido de receber torcida desde o dia 23 de junho.
Fonte: Uol