O Vasco está passando por um momento difícil e busca alívio. Contra o Bragantino, às 21h30, em São Januário, o time comandado por Ramón Díaz luta para permanecer na Série A nesta quarta-feira. Muita coisa está em jogo. O ano que marcou o retorno do clube à Primeira Divisão também foi o primeiro, completo, sob a liderança da SAF.
O Vasco precisa vencer para se manter na Série A, independentemente dos resultados de Bahia e Santos. Internamente, há confiança e apreensão. Todos acreditam em um resultado positivo contra o Bragantino, mas sabem que um eventual rebaixamento traria danos e mancharia a primeira temporada sob a liderança da 777 Partners.
Apesar de não ter impacto no controle do grupo americano, cláusulas importantes em caso de rebaixamento poderiam levar à exigência das saídas do CEO (Lúcio Barbosa) e do diretor de futebol (Paulo Bracks), como previsto contratualmente.
Apesar de alguns atrasos, a 777 cumpriu tudo previsto em contrato até o momento. Investiu dinheiro que fez com que o Vasco tivesse o maior orçamento de sua história.
Foram 25 contratações no total. A SAF gastou mais de R$ 110 milhões na aquisição de dez jogadores. O futebol teve um orçamento de aproximadamente R$ 300 milhões em 2023. A promessa era de uma nova era e que o Vasco faria um Campeonato Brasileiro sem sustos.
Em campo, o time não correspondeu. Após um primeiro semestre desastroso, o clube até conseguiu corrigir a rota, mas chega à última rodada fora da zona de rebaixamento, mas ainda com risco de cair. Durante todo o Campeonato Brasileiro o Vasco figurou na parte de baixo da tabela.
Nesta quarta, joga para permanecer na Série A e decide seu destino em 2024. A quinta-feira será o começo de uma nova era para o Vasco, seja para o bem ou para o mal. Com a permanência ou com a queda, o clube vai começar a planejar a próxima temporada.
Fonte: ge