Além disso, o escritório foi contratado para representar o Vasco nas assembleias de sócios que visavam aprovar a SAF e está cobrando uma dívida de honorários que soma R$ 3.563.918,96.
Neste processo, a empresa reivindica o pagamento por serviços advocatícios e consultoria jurídica relacionados a ações judiciais que buscam impedir “a realização da Assembleia Geral Extraordinária, para deliberar sobre a cisão do departamento de futebol e sua transformação em Sociedade Anônima do Futebol, além de eventuais disputas que tentem anular o resultado da AGE SAF”.
Bandeira do Vasco — Foto: Matheus Lima / CRVG
A defesa do Vasco no caso argumenta que “não há qualquer identificação ou reconhecimento da assinatura no contrato que fundamenta a presente execução, e não é razoável cobrar mais de 3 milhões de reais por um contrato em condições precárias de validade”.
A ação judicial foi protocolada em 27 de maio de 2024 – exatamente 12 dias após a liminar que retirou a 777 do comando do futebol do Vasco. A ordem de execução foi dada em 4 de julho. Como medida cautelar, o juiz autorizou a penhora de 10% das ações da SAF do clube.
O clube tem a confiança de que sairá vitorioso nesse embate e se apoia na Lei da SAF, que protege essas ações da parte associativa do Vasco, impedindo sua venda ou leilão.
Pedido do Vasco recusado para isenção de custas judiciais
O Vasco viu o seu pedido para não pagar cerca de R$ 100 mil em custas judiciais negado, valor referente à defesa no processo, calculado em cima da quantia cobrada na Justiça. A diretoria argumentou que não possui recursos para arcar com essas despesas neste momento.
No entanto, nesta quinta-feira, o juiz Antonio Luiz da Fonseca Lucchese, da 44ª Vara Cível, rejeitou o pedido e determinou que o clube pague as custas. A decisão pode ser contestada, e o Vasco já afirmou que entrará com o recurso nos próximos dias.
Fonte: ge
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