O Grupo Cultural Tiwa Fulni-ô, fundado em 2014 na aldeia indígena Fulni-ô, em Águas Belas-PE, é composto por integrantes da comunidade Fulni-ô e busca preservar e promover a cultura indígena por meio de várias expressões artísticas, como música, dança e artesanato.
Alex Noronha, sociólogo da FUNAI (RJ) e professor de História na Rede Pública Estadual do Rio de Janeiro, acompanhou o grupo durante a visita ao clube. Os líderes Fulni-ô expressaram interesse em conhecer São Januário após uma visita ao Colégio Estadual Olavo Bilac, em São Cristóvão, onde conversaram com os alunos e solicitaram essa visita devido à “belíssima história de resistência cultural” do Vasco, conforme revelou Alex.
“O diálogo com os alunos do Colégio Vasco da Gama foi incrível. O clube está na vanguarda do debate sobre direitos, especialmente dos grupos mais vulneráveis. Isso foi reiterado durante a visita. Fizemos um tour pelo estádio que foi mágico. Todos nós ficamos emocionados, não apenas pela visita, mas também pela receptividade e pelo potencial de um debate que promove inclusão e combate a todas as formas de opressão. Os Fulni-ô certamente levarão essa experiência maravilhosa de volta a Pernambuco, e o Vasco ficará em seus corações por muitos anos”, declarou Alex.
Agenor Ferreira, indígena Fulni-ô e artesão do grupo, também conhecido como “Tiwa Fulni-ô”, compartilhou suas metas com as visitas escolares. “Nosso objetivo ao visitar as escolas no Rio de Janeiro é conscientizar as crianças sobre a importância da preservação ambiental e desconstruir os estereótipos sobre os povos indígenas que se acumulam ao longo do tempo”, afirmou Agenor.
Durante o mês de celebração dos povos indígenas brasileiros, o Museu Nacional dos Povos Indígenas, vinculado à Funai, promoverá uma série de atividades para destacar o protagonismo indígena. Confira a programação: Clique aqui.
(Foto: Carla Maria/Dpto História e Responsabilidade Social do CRVG)
(Foto: Carla Maria/Dpto História e Responsabilidade Social do CRVG)
Fonte: Site oficial do Vasco