— Esta é apenas a primeira de muitas entrevistas coletivas. Agradeço a oportunidade de treinar este gigante. Estou extremamente orgulhoso. Encontrei um clube com uma notável dedicação. Todos aqui parecem estar unidos em prol do clube. Essa foi a impressão que tive desde o início. Estou muito entusiasmado com o projeto delineado pelo Pedro Martins e Pedrinho para o Vasco.
— A conversa com Pedrinho foi crucial. Já tínhamos uma noção, mas adquiri uma compreensão ainda mais profunda sobre o Vasco. Ele está aqui desde os seis anos de idade. A troca foi bastante positiva. Agora, precisamos trabalhar em nosso estilo de jogo, nossa filosofia, para sermos competitivos e claros sobre nossa identidade e objetivos. Encontrei um clube bem estruturado. Recebemos um tratamento extremamente cordial. Isso é Vasco. Estou muito feliz por estar aqui.
Álvaro Pacheco relatou ter experimentado diferentes formações táticas ao longo da primeira semana de trabalho, tanto com quatro defensores quanto com cinco, mas ainda não definiu a escalação para a estreia diante do Flamengo, no domingo, às 16h, no Maracanã. O treinador expressou seu desejo por uma equipe objetiva e pragmática.
— Estrear no Brasileirão logo em um clássico é um desafio e tanto. Para que nossa proposta de jogo floresça, precisamos de tempo. No momento, nossa prioridade é transmitir os princípios gerais de nossa orientação e implementá-los no próximo desafio. Precisamos ter coragem para jogar, colocar nossas ideias em prática em campo. Dominar e identificar os momentos da partida. Jamais perder o equilíbrio. Este é o início do nosso processo.
— Tivemos poucos dias e focamos em organizar a defesa compacta, em avançar coletivamente, e em desenvolver aspectos do jogo ofensivo. Para nos tornarmos uma equipe objetiva e pragmática, evitando se expor tanto. Tem sido uma experiência fantástica. Meu grande objetivo é fazer os torcedores do Vasco se orgulharem da equipe, sabendo que nunca desistiremos e sempre lutaremos pela vitória. Acredito firmemente que conseguiremos isso com este grupo.
Álvaro Pacheco destacou o grupo “fantástico” que encontrou no Vasco, ressaltando a disponibilidade dos jogadores em aprender novos conceitos. O treinador almeja formar uma equipe ousada, intensa e combativa em campo.
— Conto com um grupo excepcional. Quando chegamos a um clube, sabemos que o elenco já possui uma identidade própria. Entre os jogadores, são estabelecidas relações e identidades. Trata-se de um grupo solidário, que compartilha bons momentos e possui ambição. Esta é a característica mais marcante que encontrei nesta equipe. Eles estão muito receptivos a absorver novos ensinamentos. A nossa filosofia de jogo deve ser transmitida com paixão. Se conseguirmos formar uma equipe intensa, combativa e corajosa, precisamos expressar essas qualidades em todos os momentos. Esta é a minha essência.
Confira outros pontos abordados na coletiva de imprensa
Estreia contra o Flamengo e sistema tático predileto
Vegetti pode atuar junto a outro centroavante?
— No Vasco, há diversos jogadores com experiência no futebol português, não apenas o Clayton. Nesta fase inicial, manteremos um centroavante. Isso não significa que, à medida que a equipe evolua, não possamos utilizar dois atacantes. Essa abordagem de jogo deve ser sólida. Em momentos de adversidade, devemos manter a consistência e saber como agir. Optaremos por manter um centroavante, mantendo as dinâmicas já estabelecidas. Nosso estilo de jogo nunca será definitivo. Estará sempre em evolução de acordo com o crescimento da equipe. Conforme a equipe se familiarize, introduziremos mais variações táticas. Devemos permanecer sempre abertos a novas possibilidades.
Recepção dos funcionários
— Fui recebido de forma excepcional. Já tive reuniões com todos os setores do clube. Em instituições dessa magnitude, nem sempre há essa integração. Aqui, isso é evidente. Há uma mentalidade de vencedor. Todos reagem positivamente às situações. Existe determinação e ambição. O comprometimento em levar o clube ao patamar que ele merece é visível.
Fonte: ge