O presidente do Vasco, Jorge Salgado, está chegando ao fim de seu mandato. O dirigente passou por momentos difíceis, com o clube carioca disputando duas vezes a Série B e a 777 Partners, atual administradora do futebol, chegando. Em entrevista ao portal “GE”, Salgado fez uma autocrítica sobre o processo de implementação da SAF no Cruz-Maltino.
“Se me perguntar: você faria de forma diferente se tivesse outras condições? Faria de forma diferente. Mas hoje tenho certeza de que, se tivesse a oportunidade de ter um clube com mais força financeira, não teria feito a SAF como fiz – atraindo investidores, vendendo 70% das ações. Mas eu teria feito uma SAF em que o Vasco seria dono de 100% das ações”, afirmou.
Salgado também avaliou o futuro de alguns dirigentes do Vasco, como Paulo Bracks, atual diretor executivo de futebol do Cruz-Maltino, e Lúcio Barbosa, atual CEO da SAF. O presidente afirmou que a continuidade do trabalho depende da permanência do clube carioca na Série A.
“Do ponto de vista acionário, não há dúvida. Mas se o Vasco for rebaixado, tanto o diretor de futebol como o CEO serão dispensados. Automaticamente. Eles podem estar fazendo uma gestão incrível, mas serão dispensados o diretor de futebol do Vasco e o CEO do Vasco”, disse.
Fonte: O Dia