O texto, redigido de forma sucinta, notificava ao sr. Arnaldo Guinle, presidente da AMEA (Associação Metropolitana de Esportes Atléticos), liga recém-criada pelos cinco principais clubes cariocas da época (América, Bangu, Botafogo, Flamengo e Fluminense), a decisão do Vasco, vencedor do campeonato carioca de 1923, de recusar a integração à nova entidade, que exigia a exclusão de 12 jogadores, a maioria deles considerados “profissionais de reputação duvidosa”, por questões étnicas e sociais.
Com isso, o Vasco permaneceu na LMDT (Liga Metropolitana de Desportos Terrestres), onde havia conquistado o título do Campeonato Carioca no ano anterior (enfrentando os cinco clubes de maior destaque), e disputou, em 1924, um campeonato menos concorrido, vencendo todas as 16 partidas disputadas.
Em 1925, o Vasco foi aceito na AMEA sem restrições e voltou a competir, com seus jogadores de diferentes origens e classes sociais, contra os principais times da época.

Fonte: NETVASCO (texto), Acervo Digital do Centro de Memória do Vasco (foto)