“Eu assumo essa responsabilidade. Falei bastante que começaríamos no início do ano, porque parecia bastante certo. Isso serve como lição, e eu aceito essa responsabilidade de não começarmos em janeiro”, afirmou Pedrinho.
O atraso acontece porque o Vasco ainda não concluiu a venda do potencial construtivo de São Januário. É dessa negociação que virá a grana para as obras, com um custo estimado em pouco mais de R$ 500 milhões.
Um parceiro que tinha a intenção de adquirir a maior parte do potencial acabou desistindo da negociação, o que complicou os planos, já que esse montante seria crucial para o início das obras. No entanto, outro um terço do potencial construtivo já está praticamente vendido, segundo Pedrinho, e o clube está com novas propostas para os dois terços restantes.
“Estamos com 100 mil metros quadrados (quase vendidos) e já há interessados nos outros dois terços (do potencial construtivo)”, declarou o presidente vascaíno.
Além disso, o Vasco aguarda que a Prefeitura do Rio divulgue o decreto do potencial construtivo, permitindo que finalize a venda da primeira parte. No entanto, esse dinheiro não deve entrar logo após a finalização da negociação, e o clube está explorando alternativas.
“A previsão de receita desse possível comprador não é imediata. Portanto, precisamos buscar um empréstimo com um banco ou outra solução para iniciar a obra, mas tudo depende da publicação do decreto e da venda. Poderíamos adotar outras estratégias que não quero implementar, como começar a vender camarotes”, explicou Pedrinho.
Um novo atraso pode colocar em risco o desejo de concluir as obras até 2027.
Fonte: O Dia