De acordo com informações obtidas pelo F5, a proposta da Record é de R$ 2,8 bilhões pelo acordo completo, equivalente a R$ 560 milhões por temporada. Esse montante supera o valor oferecido pelo SBT, que teve sua proposta rejeitada pela Liga Forte União na semana anterior.
Questionada nesta segunda-feira (5), a Record confirmou ao F5 sobre a apresentação da proposta e sua participação na disputa pelos direitos de transmissão do Brasileirão em televisões abertas, porém, optou por não comentar os valores envolvidos. Os clubes demonstraram interesse na oferta da Record, aumentando a probabilidade de aceitação.
Caso a negociação se concretize, a Record voltará a transmitir o Campeonato Brasileiro após um hiato de 19 anos. A última temporada exibida foi em 2006, quando a emissora ainda era parceira da Globo na transmissão dos jogos.
Em 2011, a Record tentou adquirir os direitos de transmissão do Brasileirão daquele ano, por meio de negociações com o Clube dos 13, porém, a Globo acabou fechando acordos individualmente com todos os clubes, levando a Record a desistir do negócio.
A Record, caso seja bem-sucedida na negociação, incluirá 54 partidas do futebol nacional em sua grade de programação. Atualmente, a emissora já possui os direitos de transmissão do Campeonato Paulista, com contrato válido até o próximo ano, exibindo 16 jogos.
No Brasileirão, a proposta é transmitir um jogo por rodada com o mando de campo de uma equipe da Liga Forte União, todos exclusivos. A intenção da entidade é que essas partidas abram a rodada, sendo exibidas às quartas-feiras, às 19h30, ou aos sábados, às 16h.
A Record demonstrou interesse nas sugestões de horários, porém pretende discuti-los após a confirmação do acordo. A expectativa na emissora é que o anúncio oficial seja feito logo após os Jogos Olímpicos de Paris.
A Liga Forte União é composta por equipes como Corinthians, Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Atlético-GO, Botafogo, Fortaleza, Cuiabá, Criciúma e Juventude, na Série A, além de Goiás, Sport, Ceará, Avaí, Chapecoense, Coritiba, CRB, Vila Nova, Londrina, Tombense, Figueirense, CSA e Operário-PR nas divisões inferiores.
Fonte: Folha de São Paulo