O impacto aconteceu no último minuto do primeiro tempo, quando Rayan colidiu com Guilherme Romão. Ele recebeu atendimento em campo, mas, ao deixar o gramado, teve dificuldades para caminhar, precisando da ajuda de um membro da comissão técnica.
Payet foi a opção escolhida para ocupá-lo em campo e chegou a se preparar na linha lateral, mas o juiz apitou o fim da primeira etapa antes que o francês pudesse entrar. A substituição foi efetivada somente durante o intervalo.
Rayan, do Vasco, em ação contra o Atlético-GO — Foto: Matheus Lima/Vasco
Apesar do choque, a entrada de Payet no lugar de Rayan foi uma substituição rotineira. O Vasco não acionou a equipe de arbitragem para um cartão vermelho, que indicaria a necessidade de mudar o jogador por suspeita de concussão – se isso tivesse acontecido, seria uma substituição extra e não contaria nas cinco trocas permitidas durante a partida.
Com isso, Rayan não terá que passar pelo protocolo de concussão. De acordo com a normativa da CBF, os jogadores que são substituídos por indícios de concussão precisam respeitar um período de cinco dias antes de voltar a atuar. Portanto, o atacante estaria impedido de jogar contra o Atlético-MG na quarta-feira.
Rayan foi avaliado no vestiário e não apresentou sintomas graves. Na coletiva após o jogo, o técnico Felipe comentou que o atleta parecia estar desorientado.
– Espero que não seja nada sério. O doutor comentou que ele estava confuso e se perdeu rapidamente. Achamos mais prudente realizar a troca – explicou o treinador interino.
Na décima posição da tabela, o Vasco vai a campo novamente na próxima quarta-feira, onde enfrentará o Atlético-MG, às 19h (de Brasília), de novo em São Januário, em partida válida pela 37ª rodada do Brasileirão.
Fonte: ge