– Sobre a estrutura, acredito que sim (pode mudar), é crucial começarmos a pensar nisso. Conversamos no vestiário, e é o momento certo para mudarmos algo e buscarmos novas alternativas. Estamos tentando conservar a estrutura, mas precisamos alterar algumas opções, o trio do meio… – comentou o treinador.
“Esse intervalo da Data FIFA será ótimo para buscarmos soluções. Se vai ser na estrutura ou com novos jogadores… mas vamos tentar fortalecer a equipe para fazermos um bom jogo contra o Inter”, acrescentou.
Rafael Paiva, técnico do Vasco — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Desde que assumiu o comando do Vasco após a vitória convincente de 4 a 1 sobre o São Paulo na 11ª rodada do Brasileirão, Paiva tem mantido a essência do esquema tático usado pelos treinadores anteriores.
Atualmente, o Vasco joga num 4-3-3 no ataque, com uma linha de quatro essenciais na defesa, três no meio-campo, dois ponta rápidos e um centroavante. Sem a posse de bola, a equipe adota um modelo defensivo que se assemelha a 5-3-2 ou 5-4-1. O time de Rafael Paiva raramente mostrou variações em sua formação. As alterações feitas geralmente envolvem apenas trocas de jogadores dentro do mesmo esquema.
Mas, afinal, quais táticas Paiva poderia implementar para escalar o Vasco? Vamos considerar algumas opções:
Três zagueiros
O esquema com três defensores já foi utilizado em alguns momentos pela comissão do Ramón Díaz. Essa abordagem, em teoria, concede mais liberdade para os laterais se aventurarem no ataque.
No entanto, a questão é a limitação de opções que Paiva possui. O Vasco conta com três zagueiros que atuam alternadamente na linha de frente (João Victor, Maicon e Léo), além do paraguaio Rojas, que está mais atrás na fila. Também há os zagueiros das categorias de base, como Lyncon e Luiz Gustavo.
Dois atacantes
Outra possibilidade seria o Vasco adotar um esquema clássico com dois atacantes, deixando de lado a formação com dois pontas. Essa mudança poderia ser uma solução para o dilema crônico que Paiva enfrenta ao escalar as extremas a cada partida.
Em algumas ocasiões, Paiva já utilizou dois atacantes juntos. Na partida contra o Bragantino, na 21ª rodada, ele lançou Vegetti e GB em campo ao mesmo tempo na etapa final, quando sua equipe perdia por 1 a 0. O resultado foi uma virada emocionante, inclusive com um gol de GB, embora a equipe tenha sofrido o empate no final.
Falso 9
Outra ideia é utilizar um falso 9 na posição de ataque, o que poderia significar deixar Vegetti no banco.
Essa formação proporciona mais dinâmica ao ataque, com uma referência que se movimenta para oferecer opções. Coutinho, Payet e Alex Teixeira poderiam cumprir essa função, certamente.
Fonte: ge