Puma Rodríguez não marcava um gol com a camisa do Vasco há quase um ano. O último havia sido na derrota por 4 a 2 para o Corinthians em novembro de 2023, na 36ª rodada do Brasileirão. O gol voltou a sair em uma noite especial para o lateral-direito, que prestou uma homenagem a Juan Emanuel Izquierdo, seu amigo falecido, colocando o nome dele nas costas e no coração.
Puma e Izquierdo, ambos uruguaios, jogaram juntos no Nacional em 2022. Izquierdo faleceu durante uma partida da Libertadores contra o São Paulo, no Morumbi, devido a uma arritmia cardíaca. A notícia da morte abalou Puma no momento em que ele se preparava para uma oportunidade no time titular do Vasco.
Como Paulo Henrique estava suspenso, Puma sabia que seria titular no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil contra o Athletico na quinta-feira. Decidiu então homenagear Izquierdo, colocando o nome do amigo nas costas da camisa. Além disso, todos os jogadores utilizaram um patch representando o luto pela perda trágica do zagueiro uruguaio.
“Venho me preparando há muito tempo para jogar. Chegou o meu momento, tenho que aproveitar. A gente tem que estar preparado sempre que entra no jogo, fazer as coisas bem e dar o nosso melhor para o time. Mas foi muito difícil, obviamente”, disse Puma ao referir-se à notícia da morte do amigo.
O Athletico abriu o placar com um gol de Christian, mas o Vasco conseguiu empatar com um belo gol de Puma Rodríguez, que finalizou no ângulo após receber uma assistência de Rayan com o peito. Emocionado, Puma dedicou o gol a Izquierdo.
Após a partida, Puma reconheceu que foi uma noite especial para ele em São Januário.
“A cabeça do jogador fica muito difícil depois de acontecer o que aconteceu com ele. Um companheiro, um amigo, jogamos juntos, temos o mesmo empresário. Quero mandar um abraço também para a família e amigos dele”, disse Puma na zona mista.
Ele também mostrou aos jornalistas a camisa feita em homenagem à família de Izquierdo.
Izquierdo teve uma arritmia cardíaca durante a partida São Paulo x Nacional-URU, no Morumbi, na quinta passada, e foi levado às pressas para o Hospital Israelita Albert Einstein. O jogador passou cinco dias internado na Unidade de Terapia Intensiva, dependente de respiração mecânica. No domingo, novos exames identificaram o agravamento do caso, com comprometimento cerebral e aumento da pressão intracraniana. O falecimento do atleta foi decretado dois dias depois.
Fonte: ge
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