A cúpula do Vasco optou por levar o confronto para o Nilton Santos em vez do Maracanã. Duas razões principais foram apresentadas: o tratamento inadequado que o Flamengo ofereceu no Maracanã e o fato de que o rival não divide a receita de camarotes e bebidas.
Em termos de performance em campo, o Vasco sentiu um efeito positivo, já que o Flamengo jogou com menos conforto, apesar de ter saído vitorioso da partida.
Entretanto, o resultado financeiro foi negativo para ambos, que acabam dividindo as receitas e despesas. O público presente foi de apenas 10.966 torcedores, gerando uma renda de R$ 764 mil. Essa receita foi menos de um terço do que foi arrecadado no clássico da Taça Guanabara, que chegou a R$ 2,5 milhões.
O Estádio Nilton Santos, proporcionalmente, é tão caro quanto o Maracanã. As despesas totais foram de R$ 987 mil, um valor um pouco abaixo do que o Fluminense gastou em seu jogo contra o Volta Redonda, que alcançou R$ 1,070 milhão com um público maior.
O custo do aluguel é quase o mesmo – R$ 230 mil, comparado a R$ 250 mil do Maracanã. E o Botafogo, que nem chegou a disputar a semifinal, conseguiu um lucro considerável com esse valor.
O prejuízo total do jogo alcançou R$ 222 mil. Dessa quantia, o Vasco arcou com uma perda de R$ 133 mil, enquanto o Flamengo ficou com um déficit de R$ 89 mil. Para ter uma ideia, cada clube havia conseguido um ganho de R$ 371 mil no clássico da primeira fase.
Fonte: Coluna Rodrigo Mattos – UOL