Para a diretoria, o legado deixado por Ramón Díaz não foi dos melhores. O argentino, que saiu de São Januário em meio a polêmicas, apostou em vários jogadores que, mais tarde, acabaram sendo dispensados. Entre eles, estavam o zagueiro Rojas e os volantes Medel (que chegou a atuar na defesa) e Galdames. Todos eles já se desvincularam do Vasco e, juntos, recebiam cerca de R$ 2 milhões por mês.
Com isso, o Vasco optou por não contratar treinadores argentinos que foram sugeridos, como Diego Martinez (ex-Boca Juniors) e Hernán Crespo, que estava atuando no futebol do Oriente Médio. Apesar de a oferta do mercado parecer mais acessível, o clube decidiu buscar outro perfil e confiou na escolha de Carille, que firmou um contrato de um ano e se encaixa nas finanças vascaínas para 2025.
“A maior dificuldade é a língua, então trazer alguém que fale inglês ou italiano não parece adequado. Poucos jogadores no Brasil têm um segundo idioma de forma fluente, então precisamos respeitar isso. A presença do treinador, falando diretamente com os atletas, é fundamental. A barreira com um estrangeiro seria, essencialmente, a questão linguística. Se vamos optar por um brasileiro ou um estrangeiro, temos que restringir essa escolha”, afirmou Marcelo Sant’Ana, supervisor de futebol do Vasco, ainda em novembro.
Pedrinho, presidente do Vasco (Foto: Lucas Merçon)
Fonte: Rádio Tupi
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