Participando do programa “Boleiragem”, o goleiro Léo Jardim abordou temas como a possível convocação para a seleção brasileira, sua atuação destacada contra o Fortaleza, o bom momento no Vasco e os momentos de apoio ao jogador francês.
Vivendo uma grande fase no Vasco, Léo Jardim foi convidado especial do “Boleiragem”, do SporTV, nesta segunda-feira, e comentou diversos assuntos: a chance de ser convocado para a seleção brasileira, as incertezas sobre o controle da SAF, sua experiência com Ramón Díaz e os primeiros dias sob o comando do treinador Álvaro Pacheco.
Confira a participação de Léo Jardim, goleiro do Vasco, no Boleiragem
No Vasco, além de ser o goleiro titular e um dos líderes da equipe, Jardim também desempenha o importante papel de tradutor oficial de Payet. Devido ao tempo que passou no Lille, da França, ele compreende bem o idioma francês. (Veja a participação completa do goleiro no vídeo acima).
– Foi uma experiência terrível (risos) – brincou ele.
– No ano passado, quando ele chegou, o francês ainda estava fresco na minha memória, então parecia mais fácil. Mas este ano ele me pegou de surpresa e me fez traduzir, foi horrível, fiquei mais nervoso traduzindo do que jogando. Mas eu faço esse esforço, porque ele agrega muito ao nosso time. Dentro de campo, seus feitos falam por si. Ele não se pronuncia com frequência, mas quando o faz, é importante transmitir isso para a equipe – completou o goleiro.
Caio Ribeiro brincou, sugerindo que o goleiro poderia traduzir incorretamente, já que, de toda forma, Payet não entenderia. Jardim respondeu com bom humor:
– Fica como trunfo guardado (risos).
Os pênaltis enfrentados diante do Fortaleza
Léo Jardim foi o herói do Vasco na classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil, ao vencer nos pênaltis o Fortaleza, em São Januário. Ele defendeu a última cobrança, de Kervin.
– A maneira como tudo ocorreu, especialmente o último pênalti, toda aquela tensão… Foi, de fato, um jogo muito marcante para mim, difícil de descrever. Saímos atrás, corremos atrás do resultado, viramos o jogo, sofremos o empate. Foi um jogo extremamente significativo – afirmou Jardim, destacando que estudou as batidas dos cobradores antecipadamente.
– Vale destacar: todos eles mudaram o modo de bater. O único que permaneceu fiel à sua maneira foi justamente o que consegui defender (Kervin). Acreditar no trabalho e nos estudos realizados foi crucial. Poderia ter tomado outra decisão, mas creio que não teria o desfecho positivo que teve. Tenho confiança de que será um marco importante para o restante da competição – concluiu o goleiro.
Fonte: ge