Na entrevista do “Fala, Jogadô!”, o programa de entrevistas do Lance!, Pedrinho é o 17º convidado. Durante a conversa descontraída em nossos estúdios, o ex-jogador compartilhou memórias marcantes de sua carreira e também analisou alguns acontecimentos de 2023, como a lesão de Neymar, o desempenho de Gabigol e a passagem de Sampaoli no Flamengo.
“Não sei por que não deu certo. Às vezes, as coisas não têm explicação, né? Quando ele foi para o Flamengo, eu achei que foi uma escolha muito acertada. O Atlético-MG de Sampaoli era avassalador. 30, 33 finalizações. No Flamengo, ele não conseguiu imprimir a mesma intensidade. Foi uma grande decepção.”
Como candidato à presidência do Vasco, nas eleições deste sábado (11), Pedrinho relembrou grandes momentos no clube, inclusive quando jogou ao lado de Romário e Edmundo em 2000.
“Foi bem complicado. Em campo, não, né? No campo era muito tranquilo. Mas fora, era difícil por causa da personalidade forte dos dois jogadores. Eles brigavam muito conosco, xingavam e cobravam. Mas com o tempo, percebemos que eles buscavam apenas ser os melhores. Fazia parte, mas era bem puxado!”
Confira mais trechos da entrevista de Pedrinho no ‘Fala, Jogadô!’:
Neymar – ainda tem chance de se tornar o melhor do mundo?
“Não é possível afirmar que ele não será. Afinal, este período pode ser crucial para ele, estará sozinho, refletindo e com a filha recém-nascida… Tudo isso pode fazê-lo retornar de forma diferente. Sabemos do potencial técnico que ele possui.”
Gabigol – é hora de sair do Flamengo?
“Pedro é mais habilidoso, e Gabigol oferece mais alternativas para a equipe. Ele pode atuar como um 9, jogar pelos lados e, na minha opinião, faz a melhor diagonal do Brasil. Além disso, é carismático… mas quando não está em boa fase, não contribui em nada. Enquanto Pedro tem mais a oferecer. Considero Gabigol um ótimo jogador. Não o vejo como um craque, não o considero tecnicamente acima da média, mas é alguém que precisa se recuperar.”
Antônio Lopes ordenava que os solteiros concentrassem dois dias antes
“Era muito ruim ter que se concentrar, e na nossa época os solteiros tinham que concentrar dois dias antes. Eu não era casado, mas depois disso, todo mundo se casou (risos). Uma loucura! E tinha uma galera que fugia.”