– Enquanto eu tiver a presidência do Vasco, meu foco será a venda da SAF. É isso que quero (com destaque). Vender é um processo distinto. Não posso ficar paro sentado esperando um investidor, pois tenho contas a quitar e preciso garantir que o clube siga em frente. Carrego dívidas e compromissos, e preciso reformular as finanças. O torcedor tem todo o direito de não querer ouvir mais sobre reestruturação, já que isso foi mencionado inúmeras vezes sem resultados. A medida cautelar que apresentamos é o pontapé inicial desse movimento para que o Vasco se torne autossuficiente. Isso não significa que eu não queira vender a SAF. Preciso fazer com que o clube pague os salários, e após essa medida, vamos analisar o próximo passo – destacou Pedrinho.
– A associação não vai gerenciar o futebol se ocorrer a venda da SAF. Essa é uma história que precisa ser compreendida. Quando menciono a intenção de vender, é porque posso não conseguir um investidor. Se isso ocorrer, serei cobrado por ter dito que iria vender. Ao afirmar que tenho a intenção de vender, é porque realmente quero fazê-lo. Vou conseguir? Haverá um investidor? Estamos analisando o mercado e conversando com todos, mas muitas questões são superficiais. Nunca pediremos que a associação seja majoritária. Primeiro, porque isso não é nosso desejo e, segundo, porque isso é insano. Ninguém vai investir milhões para que outros mandem. E essa não é a minha intenção. Meu objetivo é proteger a instituição com cláusulas que garantam isso – completou.
A última coletiva de Pedrinho havia ocorrido em 16 de maio, um dia após o clube ter tomado medidas legais contra a 777 Partners para retirá-los do controle da SAF. Desde que assumiu a ponta do futebol, a única vez que ele se dirigiu à imprensa foi na apresentação do meia Philippe Coutinho, em 13 de julho.
Em outubro, o Vasco formalizou um processo de mediação com os credores para resolver suas pendências financeiras. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) está à frente das negociações. O clube também comunicou que entrou com uma Medida Cautelar para proteger o Vasco de ações que possam interferir no processo de reestruturação.
Durante esse processo, Pedrinho afirmou que o clube está aberto a negociações com potenciais compradores da SAF e que há conversas em andamento, embora não tenha revelado os nomes dos interessados. Rumores apontam que o empresário grego Evangelos Marinakis, proprietário do Nottingham Forest (Inglaterra), Olympiacos (Grécia) e Rio Ave (Portugal), está de olho no Vasco.
– Temos alguns investidores, mas preciso ser cauteloso ao falar disso, pois as pessoas podem pensar que as negociações estão avançadas. Existem alguns, e temos NDAs (acordos de confidencialidade) assinados nesse início de diálogo, que não chamo de negociação. Por conta desse acordo, não posso revelar quem são os investidores. O que posso afirmar é que já estamos conversando há mais de um mês. Há discussões com mais de um investidor, mas estão em estágios muito iniciais – revelou Pedrinho.
– Tem um com quem já assinamos o acordo de confidencialidade e nem iniciamos o papo. A conversa inicial é apenas para compartilhar um diagnóstico do clube, o que torna necessário o acordo de confidencialidade, para discutir números e realidades do clube. Às vezes, nem no primeiro encontro conseguimos abordar tudo; são necessários dois ou três encontros para mostrar a situação. Se isso evoluir, passamos para o próximo passo e começamos a trabalhar. Já houve investidores que estavam bastante interessados e que simplesmente se afastaram. Não por culpa da gestão ou exigências, mas por outras razões. Não posso revelar quem são os investidores por conta do acordo – comentou Pedrinho.
Pedrinho definiu alguns critérios para a venda da SAF:
– Existem critérios evidentes que devemos alinhar com um investidor: credibilidade, saúde financeira, planejamento esportivo e financeiro com prazos a cumprir, estrutura de centro de treinamento (CT) com prazos, pois podemos colocar “gastar R$ 50 milhões no CT” e nunca realizar isso. Precisamos de garantias para proteger a instituição e evitar os mesmos erros do passado com a 777. Na minha única conversa presencial com o Josh (um dos proprietários da 777), pedi garantias sobre o aporte de R$ 270 milhões, e ele disse que as garantias eram as ações da empresa.
– Faço uma analogia simples: você compra meu carro e me paga no final do mês. Quando chega lá, você não tem dinheiro e devolve o carro. Aí, o carro está com os pneus carecas, sem IPVA pago, sem gasolina, batido, com farol quebrado. Isso não é garantia. A 777 assumiu o Vasco com uma dívida superior ao que foi divulgado, injetou R$ 310 milhões e deixou uma dívida maior ainda. Continuo com a intenção de vender a Vasco SAF. Quando isso vai acontecer? Não sei. As pessoas acham que têm várias pessoas batendo na porta, oferecendo fortunas, e que eu digo “não quero, porque amo poder e vou reestruturar o Vasco”. Isso é mentira.
Pedrinho concede entrevista no Vasco — Foto: Bruno Murito
O vice-presidente jurídico, Felipe Carregal Sztajnbok, e o CEO da SAF, Carlos Amodeo, acompanharam a coletiva. Um dos assuntos discutidos por Amodeo foi como o Vasco está se esforçando para manter o futebol rodando mesmo sem a injeção de investidores.
– Primeiro, precisamos potencializar as receitas do Vasco, que até agora estavam subutilizadas. O Vasco tem um potencial enorme, dada a força da sua torcida, para gerar mais receitas. Assim que anunciamos a contratação do Philippe Coutinho, fizemos uma campanha de sócios que obteve uma resposta imediata dos torcedores. Saímos de um patamar inaceitável de 32 mil sócios para 65 mil, 70 mil sócios. Isso muda drasticamente nossa receita mensal. Mais do que isso: um clube da grandeza do Vasco, com a visibilidade nacional que temos, não pode se dar ao luxo de ter propriedades comerciais disponíveis sem negociação na metade da temporada – destacou Amodeo, que continuou:
– Conseguimos trazer quatro novos patrocinadores, sendo três já anunciados e um prestes a ser revelado. Essas receitas de patrocínio estão gerando novas fontes de recursos para o clube, permitindo que, nos últimos meses, cumpramos nossos compromissos em dia. Além disso, temos implementado várias iniciativas de reestruturação interna, racionalizando nossas atividades e reduzindo despesas. Com essas economias, pretendemos melhorar nossos resultados e ter caixa disponível para enfrentar nossos desafios.
Outras declarações de Pedrinho:
Pronunciamento inicial
– Tenho cuidado ao me manifestar devido à situação delicada do Vasco. Sempre que venho a público, é sobre temas polêmicos. Minha preocupação é o desempenho em campo. Se a pauta fosse apenas sobre planejamento esportivo e avaliação da temporada, poderíamos ter uma rotina mais tranquila. No entanto, os assuntos frequentemente giram em torno dos problemas que o clube enfrenta, e tenho receio que isso possa afetar a cabeça dos jogadores, já que vamos discutir a 777, a SAF… Apesar de ser claro com os atletas sobre a situação, minha preocupação central é o desempenho em campo, pois estávamos vivendo um momento positivo na Copa do Brasil, com uma boa sequência de vitórias antes do embate contra o Fortaleza (na verdade, contra o Botafogo). Tive cautela para esperar o momento certo para me pronunciar. Se quisesse ser oportunista, teria falado após as vitórias contra Cuiabá e Bahia, quando o clima aqui seria bem mais positivo. Passei por altos e baixos nesses cinco meses à frente da SAF.
– Quando falamos em momentos melhores, é normal que as pessoas estejam mais receptivas a ouvir. E em momentos delicados, isso já traz um clima mais negativo, mesmo não enxergando que estamos em um caos em termos de perspectiva do ano. Tudo que disser já tende a ser visto com um olhar menos favorável. Um internauta brincou com um “bingo” das minhas falas, pois poderiam parecer repetitivas, e acho que todos ganhariam, já que se eu tiver que repetir mil vezes o que ocorreu e se as pessoas não entenderam, vou continuar fazendo. Não irei normalizar o que a 777 fez com o Vasco. Não sou um salvador, mas se estivéssemos na mesma situação, já estaríamos com quatro meses de salários atrasados, fato que poderia levar a uma saída coletiva dos atletas.
Como você acredita que suas palavras impactam os jogadores?
– São temas sensíveis, e eles ficam ansiosos para entender o futuro do clube, e isso pode influenciá-los. Meu foco sempre é o campo, os atletas. A primeira conversa que tive com eles foi após a derrota para o Flamengo por 6 a 1. O que disse foi: é complicado falar, vocês podem não acreditar, mas vamos brigar por uma vaga na Libertadores, desde que mudem a mentalidade. Isso tira a grandeza do Vasco e de vocês, pois é impossível trabalhar com cláusulas de bônus que nem nos permitem cair. Meu diálogo com eles é transparente. Minha preocupação central é que esses temas impactem o ambiente aqui. Assim que avançarmos, irei compartilhar isso com vocês para debater. Não quero ser oportunista. Por que não me cobraram quando chegamos à semifinal? Poderíamos ter ido à final, e queremos focar isso na cabeça deles.
A intenção de vender a SAF é ser majoritário na operação?
– Não, o investidor será o majoritário, pois é difícil encontrar um. Ninguém vai investir para que outra pessoa decida por ele, e essa não é minha intenção. Um ponto que deve ser claro é que, em nenhum momento, em cláusulas contratuais com um possível investidor, haverá exigência de que eu participe do futebol. Essa chance é nula. Não haverá empecilhos relacionados ao futebol. Qualquer cláusula proposta será de proteção à instituição. Agora, se voltar à associação em uma possível venda, caso um investidor queira que eu participe, usarei a mesma frase que utilizei com a 777: ‘Estou aqui para ajudar e colaborar’. Se precisarem da minha ajuda, é assim que será. Mas não quero mais nada relacionado ao futebol.
Interesse do grego Marinakis na compra da SAF
– Surgem muitas figuras nas redes sociais que são aproveitadores. Quando detectam um investidor potencial, divulgam como se fossem eles que trouxeram. Qual é a intenção? Isso é mentira. Nenhum investidor procurará personagens de redes sociais para chegar ao Vasco. É uma negociação séria, e eles não precisam disso. Eles vêm até mim, por meio de um CEO, diretamente com o presidente do clube. Esses personagens tentam entrar na conversa para obter algum benefício, seja futuro político, seja comissão nas negociações, ou até mesmo para afirmar que estão ajudando o Vasco. E não é assim. Eles manipulam a torcida, e às vezes tentam me atingir. Mas já disse isso milhares de vezes: se tiver que me atingir, faça diretamente. Quando colocam um sentimento de torcida na jogada, é desleal. Afinal, o torcedor está ali, envolvido com diversas emoções. Especialmente vendo o clube transformado em SAF, com sucessos de outros clubes, enquanto nós lidamos com dificuldades.
Mesmo que a venda da SAF não ocorra, será possível manter os salários em dia no futebol na próxima temporada?
Amodeo: Quando assumimos a gestão do clube, por meio de liminar, encontramos os cofres praticamente vazios. A partir daí, verificamos que não havia um volume relevante de receitas já antecipadas para 2025. A estratégia foi: não iremos antecipar receitas de 2025 para não comprometer 2026 e vamos aumentar a receita de 2024 para cumprir nossas obrigações. Isso foi o que fizemos, já mencionei exemplos anteriormente. Para o próximo ano, posso afirmar que as receitas previstas estão intactas. Não houve antecipação, o que nos proporciona uma melhor previsibilidade de fluxo de caixa para 2025, e as receitas de 2025 devem ser significativamente maiores do que em 2024 e nos anos anteriores.
Como vender com a arbitragem em andamento?
– Precisamos autorizar uma possível venda dos 31% da A-CAP. Os 39% estão sob arbitragem. Qualquer venda desses 39% deve ser comunicada à arbitragem. Quando ocorre a supervisão da arbitragem, isso traz mais segurança ao Vasco e ao investidor. O processo legal entre Vasco, A-CAP e 777 está sendo supervisionado pela arbitragem e está protegido. Portanto, não há complicação. As pessoas estão confundindo essa questão dos 31% com 39% na arbitragem e como isso poderia gerar problemas. Não é esse o caso. O que conseguimos com a liminar é garantir segurança jurídica. Estando sob arbitragem, isso é ainda mais seguro. Precisamos de um investidor. As pessoas acreditam que isso funciona como um mercado livre, mas não é assim. Estamos falando de um clube com mais de R$ 1 bilhão em dívidas. A dívida aumentou mesmo após o injetado de R$ 310 milhões. Isso precisa ser compreendido. Não estou aqui apenas para dar desculpas. Sou questionado e preciso responder.
– Eu adoraria dizer a vocês que tenho milhões para investir, montar um time potente e competitivo pelos títulos da Copa do Brasil. Porém, não é assim que funciona. Precisamos passar por esse processo. Se um investidor aparecer, aceleramos essa reestruturação com o aporte. Se não, o clube precisa seguir. Tenho que ser responsável com o que nunca foi feito antes. Não estou pedindo paciência à torcida, porque eu também não a tenho. Mas é preciso passar por isso. Estamos trabalhando forte para encontrar um investidor, e se conseguirmos, as coisas vão mudar. Comparar nossas dificuldades com os rivais que estão conquistando títulos é cruel. Não estou reclamando, e não farei isso. Estou aqui para reverter a situação. Isso é doloroso? Claro que sim! Ninguém gosta de compartilhar más notícias. A reestruturação deve ocorrer e esperamos que um investidor tenha sucesso, caso contrário, seguiremos sem aumento na dívida. Um dos objetivos do investidor é combater a dívida com novos recursos, algo que não foi feito ao longo do tempo.
– O que fizemos no Vasco foi abrir uma comissão de investigação, e é importante destacar: senhor (Jorge) Salgado, senhor Vitor Roma, senhor Luiz Mello, senhor Adriano Mendes, senhor Julio Brant, precisam prestar contas. E falo com nomes e razões. Se não houver investigação, vamos normalizar o que ocorreu aqui. A realidade é boa e pode melhorar ainda mais! Tenho uma visão positiva para o Vasco. Se conseguirmos zerar as dívidas, o problema acaba. O cerne da questão é a dívida; estávamos enxugando gelo. Buscamos o pagamento via receita corrente de impostos (RCE), mas os juros superam os pagamentos. Precisamos atacar a dívida com novas entradas de dinheiro. Isso será uma exigência do novo investidor.
Felipe Carregal complementa: Essa ação está facilitando a venda. Estamos dialogando com investidores, que percebem a incerteza com a 777, A-CAP e os credores. Essa situação proporciona segurança ao investidor sobre a transação que deve ocorrer sob a supervisão do tribunal arbitral. É bom lembrar que a decisão que afastou a 777 foi a primeira do mundo nessa perspectiva. Ressalto: essa medida facilita a venda e os investidores perceberam isso. O Conselho Deliberativo, que tem a competência estatutária, já está investigando (os nomes mencionados por Pedrinho). As comissões estão montadas, com depoimentos a serem prestados. Alguns não compareceram, outros já deram seus relatos. O processo está em andamento. Precisamos aguardar o trabalho do Conselho.
Pode dar mais detalhes sobre o que Roma, Salgado, Luiz Mello fizeram? Pegaram dinheiro emprestado com o clube ou a SAF?
– O Conselho de investigação esclarecerá o que ocorreu. Precisamos entender a mecânica da venda. Não promovemos a transparência para que não compreendamos o que se passou? Precisamos compreender. Se nada ocorreu, ótimo. Esperamos que tudo tenha sido feito corretamente. Se algo deu errado, eles terão que prestar contas.
E se a A-CAP vencer a arbitragem? Vão recorrer?
Carregal: Estamos novamente dando andamento a esta arbitragem, que havia sido suspensa por 90 dias, e aguardamos seu trâmite normal. Enquanto isso, a liminar nos oferece controle da Vasco SAF e do controle acionário.
Pedrinho: A A-CAP, pela legislação americana, não pode ser a controladora do futebol. Ela não deseja isso, pois a legislação limita a atuação de seguradoras em contextos desse tipo.
Saiu uma notícia de que o Vasco recusou uma proposta de R$ 600 milhões pela SAF…
– O Vasco precisa evoluir em certos aspectos. Se os R$ 600 milhões realmente aparecessem, por que eu iria recusar? Quem divulgou isso terá que provar, em juízo, a existência desse contrato. Não entendo como as pessoas acreditam nessas inverdades e porque a torcida vascaína se apega a determinados “entes” e discute isso. Precisamos alertar que esse cidadão estava na sede da Lagoa. Apenas para deixar claro, sou o presidente do clube e responsável por tudo que acontece lá. Portanto, não importa se algo surgiu ali de forma benevolente, a responsabilidade é minha. Não intervi em algumas situações por respeito ao torcedor (campanha da vaquinha). Quando comecei a me informar, percebi que havia um problema elétrico que poderia ocasionar um incêndio na sede. Então, por que não usaram esse dinheiro para resolver essa questão? Não, foi gastado com torneiras de ouro em busca de visibilidade. E agora essa pessoa se coloca como candidata a vereadora.
– Por isso vou agir em relação a isso, pois não é lugar para os indivíduos usarem o Vasco em benefício próprio. Vou mandar uma equipe para resolver o problema elétrico. Além disso, descobri que a sede da Lagoa não possuía seguro, quando temos quase R$ 12 milhões em barcos avaliado lá. Os gestores antigos não pagavam. Também soube que um conselheiro, que é voz ativa nas redes sociais e pertencente a um grupo que cuidava do Calabouço, estava em irregularidade no Calabouço. Para esclarecer, estou sem dinheiro, porém sou honesto e poderia simplesmente ignorar isso. Mas mandamos uma equipe para resolver as pendências. Estamos enfrentando muitas situações e as pessoas ainda conferem credibilidade a pessoas que não são profissionais. Isso é extremamente grave, pois os torcedores acreditam nessas figuras.
– Não há propostas de investidores no momento. Neste instante, eles estão buscando entender a situação financeira, a estrutura do clube, dívidas e orçamento. Pode ser que em algumas conversas iniciais não cheguemos a conclusão nenhuma. Depois que fecharmos tudo isso, eles provavelmente levarão uma equipe para avaliar todo o Vasco. Como já ocorreu com um potencial investidor, ele foi embora e nem souberam. Não foi por algum impedimento, mas porque ele avaliou a situação e decidiu se afastar.
Carregal: É comum haver especulações. Peço a todos para que antes de darem espaço a tais boatos, nos consultem. Existe um escritório de advocacia contratado para nos auxiliar ao longo desse processo. Portanto, as informações oficiais devem passar aqui. Então não publiquem nada sem nos dar a chance de desmentir. O que foi divulgado é uma mentira, pura e simplesmente. Recentemente, saiu uma notícia de que o BTG teria oferecido R$ 150 milhões pela parte da A-CAP, e agora uma nova notícia afirmando que teríamos recusado uma proposta de R$ 600 milhões, o que é totalmente surreal.
Pedrinho: Esses indivíduos querem me atingir. Eles mexem comigo, mas não atingem a torcida. Se vocês me atacam, façam diretamente. É apenas necessário um pouco mais de responsabilidade; as pessoas devem valorizar quem fala a verdade.
Em que estado estão as finanças da associação?
– A associação teve um aumento nas receitas, especialmente com as anistias e a inclusão de novos sócios. Isso representou uma melhora significativa nas finanças.
Fonte: ge