O ex-diretor executivo do time, Paulo Bracks, revelou o motivo da não contratação de Paulinho, que atualmente joga pelo Atlético-MG. Ele esclareceu a situação que envolveu o Clube e a tentativa de trazer o atacante, explicando por que o jogador não se juntou ao Gigante.
Em uma entrevista ao GE, Bracks explicou que tentou chegar a um acordo com o representante do jogador quando o Vasco ainda estava na Série B, mas a questão financeira foi determinante para o negócio não se concretizar. Sem mencionar diretamente a 777, ele compartilhou que não recebeu permissão para avançar com as negociações.
– Foi um tema polêmico no qual fui bastante criticado, mas preferi me manter em silêncio para proteger as partes envolvidas. Procurei o agente do jogador quando estávamos na Série B. Havia interesse de ambos os lados, mas os valores não eram viáveis, estavam fora do alcance do orçamento do clube. Essa decisão não partiu de mim. Veio de quem tinha controle financeiro. Não estou dizendo que não valia a pena. Valia, e muito, mas não tive autorização para avançar. Ponto. Não vamos comparar com os valores de nenhum jogador contratado em 2023, para não entrarmos em comparações. Repito o que sempre disse: fora da realidade do Vasco em 2022 e 2023.
Paulinho acabou sendo contratado pelo Atlético-MG e teve um desempenho impressionante durante o segundo turno do Brasileiro. O time ficou em terceiro lugar no campeonato, e o atacante criado no Vasco foi o artilheiro da competição, com 21 gols.
Bracks, que foi substituído por Alexandre Mattos, foi demitido logo após o Vasco garantir a permanência na Série A. O dirigente, que foi trazido para ser o líder do futebol vascaíno, teve um orçamento de R$ 100 milhões para montar a equipe para a temporada.
No entanto, o time enfrentou grandes dificuldades ao longo do ano, sendo eliminado na semifinal do Campeonato Carioca, sendo eliminado precocemente na Copa do Brasil e lutando contra o rebaixamento até a última rodada do Campeonato Brasileiro.