No evento individual, o chinês Hong Yan levou o ouro com um tempo de 2min37s31, quebrando o recorde mundial, enquanto o colombiano Nelson Corso Crispin ficou com a prata com 2min38s04.
– Estou muito feliz com a medalha. Em Tóquio, fui finalista, mas não consegui a medalha. Foi o meu melhor tempo na vida, depois de tantos anos de carreira nadando para alcançar o meu melhor tempo. A medalha era tudo o que eu precisava para o restante da competição – disse o atleta brasileiro, que ainda compete em mais três provas em Paris.
Nos primeiros 50 metros, durante o nado borboleta, Talisson estava em sexto lugar, subindo para a quarta posição na metade da prova, após o nado costas. Era sabido que o nado peito era a parte mais fraca do nadador brasileiro, que caiu para sexto lugar novamente. Nos últimos 50 metros, ele acelerou, ultrapassou três adversários e conquistou o bronze.
Com essas duas conquistas desta sexta-feira, Talisson chegou ao seu sétimo pódio na carreira. Ele foi campeão dos 400m livre nos Jogos de Tóquio, além de ter ganhado a prata no 4x50m e nos 200m medley nos Jogos do Rio 2016, e o bronze no 4x50m e nos 100m livre em Tóquio.
Talisson foi atingido por um trem aos nove anos e perdeu o braço e a perna. Anos depois, ele começou a se dedicar aos treinos de natação. Em 2008, ele competiu em alguns torneios e, desde 2010, quando tinha 15 anos, ele faz parte da seleção.
No revezamento 4x50m livre misto, a equipe brasileira fez uma ótima recuperação. Patricia Santos abriu a prova e entregou para Lidia Cruz, e nessa fase o país estava em sexto lugar. A estratégia era deixar os nadadores mais rápidos do Brasil para o final. Daniel Mendes mergulhou na piscina e já colocou o Brasil em terceiro lugar. Nos últimos metros, Talisson Glock tentou alcançar os Estados Unidos, mas conseguiu manter o time em terceiro, garantindo a medalha de bronze.
A China conquistou o primeiro lugar com um tempo de 2min14s98, seguida pelos Estados Unidos com 2min18s99. O Brasil terminou com 2min20s91.
Fonte: ge