— Estamos trabalhando intensamente, Rafael (Paiva) e sua comissão técnica estão desenvolvendo um trabalho valioso. Conscientes de que a torcida pede reforços, estamos desempenhando bem nossas obrigações. Quero valorizar o comprometimento do grupo, é um trabalho notável. Devemos pensar no dia a dia, pois o Brasileirão é extremamente desafiador, uma competição altamente disputada. Não podemos relaxar — afirmou Vegetti.
Com essa vitória em São Januário, o Vasco subiu para a oitava posição do Campeonato Brasileiro, com 31 pontos, encerrando a 24ª rodada. O Athletico caiu para a décima colocação, com 29 pontos.
— Temos ciência de que temos um problema sério, que é sofrer gols no início e no final das partidas. São momentos cruciais, daí acredito que seja uma questão mental. É preciso sermos fortes, não apenas no campo, mas também mentalmente. Estamos trabalhando nisso. Acredito que estamos nos saindo bem, porém sempre há espaço para melhorias.
Vegetti comemora gol do Vasco contra o Athletico — Foto: André Durão
Esse foi o primeiro de uma série de três jogos entre Vasco e Athletico. Na próxima quinta-feira, as equipes se enfrentam novamente em São Januário, às 20h (horário de Brasília), pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. O confronto de volta acontecerá em Curitiba no dia 11 de setembro.
Após o apito final, a temperatura no campo esquentou. Jogadores e membros das duas comissões técnicas se envolveram em conflitos perto dos bancos. Betinho, segurança do Vasco, estava no meio do tumulto. Mais tarde, quando todos se dirigiam aos vestiários, o funcionário do clube cruz-maltino se envolveu em outra briga.
Outras declarações de Vegetti no Boleiragem:
Gol anulado em São Januário:
— Acho que é uma decisão do árbitro. Obviamente ficamos frustrados, pois na minha visão, eu não participo da jogada, apenas me posiciono. O zagueiro poderia ter tirado a bola e depois eu a coloquei para dentro, mas é uma interpretação do juiz. Foi isso, continuamos buscando o segundo gol, a vitória. Graças a Deus conseguimos.
Mudança de atitude do Vasco no intervalo:
— Acredito que seja uma questão de atitude. Temos que jogar como jogamos no segundo tempo. Nos cobramos no vestiário. Tendo o mando de campo, contra um adversário direto com um jogo a menos, não podemos nos permitir fazer o mesmo primeiro tempo que tivemos. Fizemos um excelente segundo tempo, marcamos três gols, dois válidos e um anulado. Foi uma partida muito importante para nós. Hoje alcançamos o que estávamos buscando. Temos mais dois confrontos com o Athletico, que serão determinantes para o que desejamos, lutar na Copa do Brasil até o fim.
Quais são suas pretensões como capitão do Vasco? Está pensando em chegar ao G6?
— Sabemos que quando não vencemos, somos todos criticados (pela torcida), e quando vencemos, como hoje, somos os melhores do mundo. Somos jogadores de futebol, indivíduos que precisam trabalhar e seguir um processo. Estamos em um momento de mudança na história do Vasco, no último ano. Somos muito cobrados pelo que aconteceu no passado. Essa é a responsabilidade de vestir essa camisa. Devemos sempre lutar por grandes conquistas, classificar para um torneio internacional, disputar a Copa do Brasil até o fim. O Vasco deve parar de olhar para baixo, para o rebaixamento. Acredito que isso está mudando. A mensagem é que, com a atitude mostrada no segundo tempo, seremos capazes de alcançar coisas muito importantes. Hoje demos um passo crucial para frente, mas não podemos relaxar. Ainda não conquistamos nada. Possuímos um time com muitos pontos positivos, mas ainda há muito espaço para melhorias.
Fonte: ge