A perda diante do Grêmio por 1 a 0 levantou questionamentos por parte do Vasco em relação à arbitragem. Os jogadores Maicon e Vegetti manifestaram insatisfação ao final do primeiro e segundo tempos, respectivamente, e o diretor de futebol Marcelo Sant’Ana realizou uma declaração pós-jogo.
O dirigente não apontou falhas que considerasse como graves, porém ressaltou que a atuação de Paulo Cesar Zanovelli da Silva foi influenciada por acontecimentos anteriores à partida. Confira:
“O Vasco deseja salientar que em algumas ocasiões as arbitragens no Brasil parecem ser influenciadas desde antes dos jogos, e como o árbitro, por vezes, entra em campo sob grande pressão. O Vasco não deve arcar com o erro que o Grêmio sofreu no jogo contra o Corinthians. Logo nos primeiros 40 segundos, o árbitro, de forma precipitada, mostrou cartão amarelo para um jogador do Vasco e indicou para os atletas do Grêmio que esse tipo de pressão teria efeito.
Nas cobranças de bolas paradas ofensivas do Vasco, frequentemente o árbitro retardava o prosseguimento do jogo, aumentando a ansiedade dos jogadores. Por diversas vezes ele repreendeu Vegetti, que tentava posicionar-se, quando na verdade deveria ter direcionado suas reclamações ao defensor que obstaculizava a cobrança. No final do segundo tempo, Coutinho não conseguiu bater uma falta, ultrapassando 2 minutos e meio.
Apesar de não ter havido um erro grave e evidente, após o Grêmio abrir o placar, sempre que o goleiro gremista ia bater o tiro de meta, o árbitro dava as costas. Isso dava confiança ao goleiro para retardar a cobrança. Existem alguns acontecimentos que me desagradam. Não houve um erro extremo, mas são diversas situações que prejudicam quem está envolvido diariamente, irritando os atletas. Temos observado isso ao longo do campeonato.
O Vasco poderia ter se queixado no confronto contra o Atlético-MG, onde houve um lance de cotovelada em Praxedes que não foi sequer analisado pelo VAR. Na rodada anterior, diante do Atlético-GO, o Vasco teve um gol anulado sem justificativa de impedimento, sem exibição de imagens, sem comentários na transmissão. O Vasco teria pleno direito de questionar anteriormente, porém optamos por não aumentar a pressão sobre a arbitragem. No entanto, há momentos em que se o clube não se pronuncia publicamente, a comissão de arbitragem não toma providências. A partir de agora, o Vasco exige que a comissão de arbitragem seja mais rigorosa nas escalas e que os árbitros tenham autonomia para exercer suas funções”.
Fonte: ge