Hoje, em uma coletiva de imprensa no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, para apresentar Adryelson e Vitinho como reforços do Botafogo, John Textor, proprietário da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do clube, retomou o debate e teve uma longa declaração sobre as recentes críticas ao clube.
O empresário norte-americano mencionou uma reunião que aconteceu na última segunda-feira (2), na sede da CBF, entre a Comissão Nacional de Clubes e alguns dirigentes de times brasileiros para discutir a implementação do fair play financeiro no Brasil. Textor questionou por que não foi convidado para o encontro.
Ele também expressou surpresa com a presença de Pedrinho, presidente do Vasco, na reunião.
“Vamos começar definindo o que é fair play financeiro. A forma como o termo é usado no Brasil não é correta. A palavra tem sido usada em vão. Obviamente, todos querem o fair play, um jogo justo. Se vocês visitarem o meu site, verão uma publicação sobre o que é o fair play financeiro”, disse Textor.
“Recentemente conheci Pedrinho, do Vasco. Eu tenho conhecimento do contrato de SAF que o Vasco assinou com a 777, que tinha um valor de investimento muito maior do que o do Botafogo. Fiquei surpreso ao saber que Pedrinho estava na reunião, da qual não fui convidado, discutindo temas como limite de investimento. No entanto, se a 777 ainda estivesse no Vasco, eles estariam investindo da mesma forma que o Botafogo”, prosseguiu.
“Por fim, uma mensagem para os outros clubes: o Botafogo está seguindo as regras do fair play financeiro. 45% de sua receita é destinada à folha salarial, enquanto o restante é investido em ativos, como prédios, terrenos e contratos de jogadores. São ativos que irão valorizar ao longo do tempo”, concluiu.
John Textor, dono da SAF do Botafogo, em coletiva no Nilton Santos. Foto: Vitor Silva/Botafogo
Fonte: ESPN