A Agência RTI Esporte apurou que o presidente do Vasco, Pedro Paulo de Oliveira, conhecido como Pedrinho, não colocou obstáculos e concordou com a saída do jogador. A principal queixa do atacante era ser reserva no time de São Januário.
Já a diretoria vascaína alega que Clayton Silva não correspondeu em campo, o que resultou na sua transferência durante esta janela. O jogador, de 25 anos, possui contrato com o Vasco até dezembro de 2026.
Antes da reabertura da janela de transferências, ele negociou sua saída visando retornar ao futebol português, onde se destacou atuando pelo Casa Pia nas últimas temporadas.
Conforme apurado pela reportagem, Clayton Silva mantinha uma boa relação com os colegas de time e com o ex-treinador, Ramón Díaz. No entanto, foi preterido por Álvaro Pacheco, sucessor do argentino, no comando do Vasco.
Na semana do clássico contra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, o atacante teria se negado a treinar em uma posição diferente da habitual, gerando descontentamento com o treinador português, que o retirou da atividade e teve uma discussão áspera com ele.
A mudança no comando técnico trouxe a expectativa de mais chances para Clayton Silva com Rafael Paiva, porém, a condição de reserva persistiu como um incômodo para o jogador, que viu a ascensão de Erick Marcus, revelado nas categorias de base.
Diante da falta de oportunidades, o jogador solicitou sua saída do Vasco, prontamente aceita pela direção. Clayton Silva acredita que é o momento adequado para buscar novos ares na sua carreira.
Seu último jogo foi em 19 de junho, na derrota do Vasco para o Juventude, atuando os 90 minutos. Destaca-se que essa partida resultou na demissão de Álvaro Pacheco do cargo de treinador cruzmaltino e Clayton Silva foi relacionado para outros jogos, mas não entrou em campo.
Fonte: RTI Esporte