– É claro que eu não queria ser expulso nenhuma vez. Algumas dessas expulsões foram consequência de erros, tentei ajudar, mas acabei sendo muito intenso e cometi faltas que resultaram nas expulsões. Estou focado em não receber cartão vermelho nenhum este ano. O vermelho direto é o que quero evitar a todo custo. Já os três cartões amarelos são mais normais e podem acontecer, mas o vermelho direto é o que realmente não quero.
João Victor coletiva Vasco — Foto: Tébaro Schmidt
Durante a entrevista, o defensor elogiou sua parceria com Fábio Carille e destacou o trabalho de defesa que o técnico vem fazendo.
Carille foi quem puxou João Victor para o profissional em 2019, no Corinthians. Sob o comando do treinador, o zagueiro foi convocado para sete jogos, mas ficou apenas no banco.
– Ele é um cara que eu admiro muito, que se dedica bastante ao setor defensivo, algo que valorizo. Sinto falta de treinos focados em aprimorar a posição, a saída de bola e a defesa em escanteios, e temos que melhorar nessas áreas. Para mim, sua presença é fundamental, pois certamente fortalecerá nosso setor de defesa. E uma vez que a defesa esteja firme, o ataque vai começar a fluir naturalmente.
João Victor em ação pelo Vasco no Brasileirão — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
– Espero uma evolução significativa. Todos nós reconhecemos que não tivemos bom desempenho em algumas partidas, mas quando entramos em campo, estamos sempre buscando melhorar. O erro é parte do jogo, não só nosso mas de qualquer equipe. Acredito que vamos evoluir bastante. Como disse, Carille prioriza o setor defensivo, considerando que também foi zagueiro, e acho que esses erros bobos vão ser minimizados – completou João Victor.
Ultimamente, o CSKA mostrou interesse em contratar o zagueiro, mas os valores não agradaram ao Vasco. João Victor foi direto ao falar sobre as propostas e reafirmou seu compromisso com o clube de São Januário.
“Sobre as sondagens, meu foco é completamente no Vasco, não penso em sair de jeito nenhum”, declarou João Victor.
Outros pontos da coletiva
Primeira conversa com Carille
– A primeira conversa foi bem clara. O que não pode ser negociável é a intensidade e o volume de jogo. O primeiro treino é mais de adaptação. Estamos voltando das férias, então precisamos de um início tranquilo para evitar lesões. Vamos conhecê-lo melhor durante a semana, mas esse primeiro treino é mais para se ajustar.
Contribuição no ataque
– Isso é importante. Um zagueiro marcar um gol de cabeça pode ser decisivo em uma cobrança de falta ou escanteio, especialmente em jogos equilibrados. Porém, estou focado em defender primeiro, que é a prioridade do zagueiro. Se conseguir fazer um gol, vou ficar muito feliz em ajudar o time.
Semifinal da Copa do Brasil contra o Atlético-MG em 2024
– A chegada ao estádio foi emocionante, com a torcida bastante animada. O jogo teve um detalhe infeliz, Hulk fez uma grande jogada, e ele merece o crédito. Acredito que fizemos uma boa partida e que devíamos ter ido pelo menos para os pênaltis. Mas agora o foco é nos torneios seguintes, começando pelo Carioca, que é essencial para a gente. Queremos muito conquistar esse título logo de cara, e vamos entrar em todas as competições para vencer.
Contexto político no Vasco
– Sobre questões políticas, prefiro não opinar, pois não é meu papel. Mas desde que o Pedrinho assumiu, vi uma melhora significativa. Ele mantém um contato direto conosco, nos tranquilizando, e isso acaba impactando positivamente para que as coisas fluam melhor para o time.
Busca por títulos
– Em relação a títulos, nosso foco inicial é ganhar o Carioca. Vamos brigar por todas as competições que participarmos. Sabemos que temos grandes equipes no Brasil, então não será fácil chegar às finais. Porém, em todos os torneios que estivermos, nossa meta é buscar a vitória.
Primeiro contato com novos contratados
– Hoje eles não treinaram com a equipe, estão fazendo exames e treinamentos separados para completar a documentação do clube. Mas a impressão foi boa, já trabalhei com o Oliveira no Atlético Goianiense e gosto muito dele, é uma pessoa de bem. Não conheço pessoalmente o Tchê Tchê e o Lucas (Freitas) ainda, mas tenho certeza de que virão pra agregar.
Competição saudável na defesa
– Não conheço muito o Capasso, pois quando cheguei, ele tinha se afastado. Mas todos os jogadores do elenco podem nos ajudar, seja o Capasso, Lucas (Freitas), ou Tchê Tchê. Essa competição saudável vai fazer o grupo crescer. Jair e Paulinho, que são grandes jogadores, estão de volta e vão contribuir muito.
– O Souza na zaga é uma opção que já está em treinamento faz um tempo. Agora é esperar a oportunidade e o que os treinos vão definir quanto à titularidade.
Pré-temporada no CT Moacyr Barbosa
– Vejo isso de forma positiva. No ano passado, fomos para o Uruguai. Embora fosse uma boa estrutura, senti que não era adequado. Agora, com essa escolha, estamos em casa e perto das nossas famílias. Isso é algo que traz vantagens.
Lado preferido na zaga
– Sempre priorizo estar em campo, independentemente do lado. Mas sendo destro, jogar pela direita é mais confortável para mim, as jogadas saem mais naturalmente. No lado esquerdo, preciso ser mais cauteloso, já que não domino tanto com a perna esquerda. Então, realmente prefiro o lado direito, que facilita mais tanto na hora de sair jogando quanto na defesa.
Fonte: ge
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