Cerca de 300 crianças da rede pública de ensino foram convidadas para assistir a um treino da Seleção Brasileira de Futsal, que está se preparando para a Copa do Mundo da modalidade no ginásio do instituto. Foi nas quadras de salão que o meio-campista deu seus primeiros passos no futebol, e o atual coordenador da Seleção, o ex-goleiro Lavoisier, relembrou a presença de Coutinho em São Januário nos anos 1990, quando ele também jogava pelo clube.
– Lembro-me de que o Coutinho ficava atrás do meu gol, pegava a bola e a entregava para mim. E hoje ele está construindo uma das melhores infraestruturas do Brasil. Brindamos a ele por acreditar no sonho e criar esse projeto. Existe algo melhor do que ver essas crianças vivenciando isso? O sonho delas? – disse o dirigente.
– Temos um público apaixonado pelo futsal que está envelhecendo. Nosso desejo, da CBF, é renovar esse público. Nossa ação foi trazer as crianças para que elas possam ter contato, socializar e sonhar ao conhecer esses jogadores. O futsal é uma ferramenta educacional muito poderosa. Esperamos que isso não seja apenas um preparo, mas que também possamos criar grandes torcedores.
O público que encheu as arquibancadas era formado por escolas da região. Jovens e crianças que participarão de atividades esportivas e educacionais no instituto. Ao final da atividade, os jovens tiraram selfies e conseguiram autógrafos de jogadores como Ferrão, três vezes melhor do mundo, e o goleiro Guita, uma das principais figuras da Seleção. O Brasil fará sua estreia na Copa do Mundo no Uzbequistão no dia 14 de setembro, contra Cuba.
O evento também contou com ídolos da história do Vasco, como Bebeto, Ricardo Rocha e Joel Santana, além de dirigentes como Marcelo Santana, diretor de futebol do clube. O próprio idealizador da iniciativa não pôde comparecer devido à Covid, que também o afastou do jogo contra o Athletico-PR no dia anterior.
Ferrão, da seleção brasileira de futsal – Foto: Divulgação: Instituto Philippe Coutinho
– Philippe é um jogador que poderia atuar em qualquer lugar do mundo. Um dos argumentos que o Vasco usou para ajudá-lo a tomar essa decisão (de voltar ao Brasil) foi o impacto do instituto, o último ano antes da reforma de São Januário, são laços afetivos que ele tem. Acredito que isso pesou para sua volta – afirmou Marcelo Santana.
– Estamos aqui para ajudar Philippe no que for possível. Assim como ele nos ajudará dentro de campo, estamos disponíveis fora dele para facilitar suas ações – completou.
A inauguração oficial do Instituto está prevista para as próximas semanas.
Fonte: ge