Goodison Park, estádio do Everton — Foto: Reuters
– Estamos animados por ter chegado a um entendimento para nos tornarmos os responsáveis por este clube icônico do futebol. Nosso foco agora é garantir as aprovações que faltam para finalizar essa transação. Estamos ansiosos para trazer estabilidade ao clube e apresentar nossa visão para seu futuro, incluindo a concretização do novo estádio do Everton em Bramley-Moore Dock – afirmou o Grupo Friedkin em um comunicado oficial.
Há dois meses, o Grupo Friedkin deixou passar uma janela exclusiva para adquirir o Everton, mas voltou recentemente ao campo de negociação e superou outro interessado, a Eagle Football Holdings, liderada pelo empresário americano John Textor, que também é dono da SAF do Botafogo. Apesar de, conforme a mídia britânica, ter exclusividade até novembro, Textor só poderia concretizar a compra dos Toffees caso vendesse sua fatia no Crystal Palace (45% das ações) – a Premier League proíbe que um mesmo proprietário tenha dois clubes da liga. Ele pretendia assumir o Everton com recursos próprios.
Por sua vez, a 777 Partners, que está em disputa com o Vasco sobre a gestão da SAF do time, viu a compra do Everton ser cancelada em junho. A empresa americana, acusada de fraude nos EUA, não cumpriu com o pagamento acordado, o que permitiu ao clube inglês abrir novas negociações com outros potenciais compradores.
Farhad Moshiri iniciou o processo de venda do Everton há um ano, quando a dívida externa do clube alcançou 600 milhões de libras (cerca de R$ 3,7 bilhões na atual cotação). Um terço desse montante é devido ao próprio Dan Friedkin. Os Toffees buscam financiar tanto sua rotina financeira quanto a construção do novo estádio, que terá capacidade para quase 53 mil torcedores, e deve ser inaugurado na temporada 2025/26.
Fonte: ge