Desde que optamos por integrar o Conselho Deliberativo da administração Pedrinho tínhamos um objetivo claro: contribuir para um ambiente colaborativo entre associação e SAF, afinal, somos um único Vasco.
Hoje nos preocupa bastante o rumo das coisas. Há uma evidente postura de confronto público que em nada contribui com o Vasco. Pelo contrário, parece conduzi-lo a um litígio perigoso.
Isso é alarmante. Existem diversos casos em que disputas societárias geraram grandes prejuízos ao empreendimento. E o empreendimento neste caso é o Vasco.
Atitudes inflamáveis desnecessárias apenas intensificam uma guerra que não deveria ocorrer. O caminho correto é, mais uma vez, a COLABORAÇÃO. Qualquer tentativa de retomada do futebol pelo âmbito político da associação precisa ser rejeitada imediatamente.
Ao mesmo tempo, após a divulgação do Balanço da SAF, é essencial chamar a atenção para pontos relevantes.
O relatório é transparente, bastante minucioso e elucidativo. Porém, preocupa bastante não termos conseguido, até o momento, reconstruir o departamento comercial após a desestruturação realizada pelo antigo CEO.
As receitas comerciais do Vasco tiveram um crescimento pouco expressivo no primeiro ano da SAF, quando deveriam ter decolado diante do otimismo gerado naquela época.
Ainda não contamos com um departamento comercial robusto, capaz de dar continuidade ao processo de valorização da marca iniciado na gestão anterior, mesmo diante de anos tão difíceis no futebol.
É crucial que a administração da Vasco SAF conclua seu processo de profissionalização, com métodos, processos e visão de futuro. E que a Associação adote uma postura colaborativa, dando prioridade à reforma de São Januário, ponto fundamental para o futuro sustentável do Vasco.
Fonte: Twitter Confraria Vasco