Vinicius Nascimento, pai de Felipe, explica o porquê de dar ao filho o nome do seu ídolo.
– Sou vascaíno ferrenho. E o jogador que fez história no Vasco e no Brasil, além do Neymar, foi o Coutinho. O sobrenome da minha esposa é Coutinho, então aproveitei a chance e coloquei o Felipe no nome dele – falou.
Essa homenagem foi uma declaração de amor ao futebol. O pequeno Felipe veio ao mundo enquanto Philippe com PH brilhava no Barcelona, após um grande destaque no Liverpool.
Coutinho retornou ao Vasco em julho deste ano, mas está fora de combate desde o dia 3 de agosto. O meia teve uma lesão na coxa e também pegou Covid. A torcida está animada com a possibilidade de vê-lo novamente em campo no domingo, embora o camisa 11 ainda esteja sendo avaliado antes do grande clássico contra o Flamengo, marcado para às 18h30, no Maracanã.
Felipe Coutinho, pequeno jogador do sub-6 do Vasco — Foto: Acervo Pessoal
Na época de glória de Coutinho na Europa, era difícil imaginar um retorno tão próximo ao São Januário.
– Todo vascaíno sempre almejou que um dia ele retornasse. Felizmente, ele voltou antes do esperado para nos auxiliar. Temos grandes expectativas sobre ele, sei do talento que ele possui. E quem entende de futebol sabe que no Brasil ele vai brilhar muito – afirmou Vinícius.
Felipe mantém um perfil nas redes sociais repleto de vídeos e fotos dos seus jogos com a camisa do Vasco, mas ainda não tem a vivência de seu homônimo nas entrevistas. Tímido, prefere que seus pais falem sobre a origem de seu nome. Mas não hesita em dizer que “Felipe” se escreve com “FE” ou quando resolve cantar o sucesso “A Barreira Vai Virar Baile”, uma música em ritmo de funk, feita para celebrar a volta do nosso craque às raízes.
Não foi só o caçula que recebeu o nome de jogador. O filho mais velho de Vinícius tem 10 anos e se chama Bernardo, numa homenagem ao meia que brilhou no Vasco em 2011. Vinícius recorda com carinho do gol que Bernardo fez contra o Fluminense, que manteve o time firme na briga pelo título do Brasileirão.
Emanuele Coutinho, mãe dos meninos, também é torcedora do Vasco, mas confessa que não era tão ligada ao futebol até que os filhos se apaixonassem pelo esporte. Agora, vive o encantamento do futebol.
Atualmente, Vinícius e Emanuele se dividem para apoiar a trajetória dos meninos no futebol. Eles deixam o bairro de Campo Grande, onde residem, e fazem um longo percurso até a zona norte. Vinícius leva Bernardo para os treinos com a Portuguesa, enquanto Emanuele se encarrega de levar Felipe aos treinos do Vasco.
– Apoio não faltará. Enquanto eles quiserem continuar, estaremos sempre por perto. Se Deus quiser, se tornarem jogadores… – disse a mãe.
Na semana passada, a família tentou realizar o sonho de encontrar o ídolo pessoalmente durante um evento no Instituto Philippe Coutinho, na Zona Oeste do Rio. Infelizmente, o meia não pôde comparecer, pois estava em recuperação por conta da Covid, que o afastou de quatro partidas — três contra o Athletico-PR e uma frente ao Vitória.
– Ele é um ídolo, cria da Barreira do Vasco. Estou ansiosa para que tudo se encaminhe bem para que ele possa voltar a jogar – comentou Emanuele.
– Outras oportunidades de conhecer o Coutinho vão surgir. Eu espero que ele se recupere logo para que possamos nos encontrar – completou Vinícius.
Fonte: ge
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