A postura do Vasco da Gama diante da CBF tem gerado desconforto internamente em São Januário, inclusive no treinador Ramón Díaz. As críticas são direcionadas ao CEO Lúcio Barbosa e ao executivo de futebol, Paulo Bracks.
Segundo informações do O Globo, a reclamação é de falta de atitude e aceitação diante de tudo que vem acontecendo com o Vasco em temas como arbitragem e pressão sobre a CBF.
Há, inclusive, a absurda constatação de que os criticados entendem que o Vasco passou um tempo diminuído, e que deve se contentar com a luta contra o rebaixamento, o que seria a materialização da mediocridade instalada deliberadamente no Clube.
Apesar das críticas, Lúcio Barbosa encontra defensores por ser um CEO que veste a camisa do Vasco, raciocínio ridículo, que como prêmio tem-se a mistura das figuras de torcedor com gestor, que são bem distintas.
Ramón Díaz, que ‘chegou ontem’ ao Vasco já identificou que o Clube não tem o respeito que merece. Outra reclamação é a presença de muita gente que não torce por Vasco, exercendo funções dentro do Clube, e gerando conflitos com vascaínos, que cobram por tratamento adequado à grandeza vascaína.
Ou seja, estamos diante de uma SAF que, sequer, fala a mesma língua internamente e aceita o Vasco como um diminuído. O resultado não poderia ser diferente do que estamos vendo: superestimação de jogadores medianos, comemoração quando o time sai do Z4, uma completa valorização de um Vasco numa, digamos, G16 do Campeonato Brasileiro.
Se não mudar esta mentalidade, o caminho será o fim. É hora de repensar as escolhas e entender que o Vasco precisa se dar ao respeito e lutar por representatividade. Enquanto a figura de bonzinho e vestido com a camisa do Vasco for o mais importante, o Clube passará vergonha sendo massacrado dentro e fora de campo.
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