Sob a direção de Carille, o Vasco acumula agora nove vitórias em 17 jogos, o que confere um aproveitamento de 58%. No entanto, não foram os resultados que geraram uma situação crítica para o técnico antes do confronto de sábado, mas sim as exibições da equipe. Embora tenha demonstrado momentos de superioridade contra o Sport, o Vasco enfrentou dificuldades semelhantes às de jogos anteriores.
O time não conseguiu se impor totalmente, permitindo espaço ao adversário, e embora Léo Jardim tenha tido pouco trabalho, o Vasco terminou a partida com apenas 47% da posse de bola e um número menor de finalizações (17 a 10). O fator diferencial foi a eficiência nas finalizações, aproveitando melhor as oportunidades e decidindo o jogo com dois gols originados de bolas paradas e um contragolpe no final, onde Rayan utilizou sua velocidade contra uma defesa adversária cansada.
Durante o jogo, o Vasco foi dominado pelo Sport desde os 10 minutos até o gol de Vegetti, aos 31, e no início do segundo tempo até as substituições de Jair e Adson, aos 16. Essas situações são alarmantes e precisam ser resolvidas por Carille. Entretanto, o treinador também deve ser reconhecido pelos acertos nas substituições, além de aparentar ter o apoio do elenco, conforme demonstrado pelas reações dos jogadores. Após o primeiro gol, João Victor incentivou seus colegas a comemorarem com o técnico.
As atuações individuais de Philippe Coutinho, Nuno Moreira e Paulo Henrique são indicativas de direções que Carille poderia seguir. Vegetti, convertendo as duas chances que teve, reiterou sua capacidade decisiva. Em seu tempo em campo, Adson se destacou mais do que Garré na ponta direita, embora Carille tenha mencionado que o atacante ainda não está fisicamente pronto para jogar 90 minutos.
Resumo do Jogo
Na noite de sábado, o Vasco teve um primeiro tempo tumultuado, permitindo ao Sport uma atuação dominadora em certos momentos, mas aproveitou as oportunidades que apareceram e foi para o intervalo vencendo por 2 a 0. Nos primeiros minutos, a equipe teve dificuldades em penetrar a defesa adversária, com a única finalização significativa antes dos 30 minutos vindo de um potente chute de Coutinho de fora da área, que forçou uma boa defesa de Caíque França.
Com dificuldade em marcar, o Vasco deixou que o Sport assumisse o controle da partida: os visitantes chegaram a equilibrar a posse de bola e, antes da entrada de Vegetti, tiveram mais finalizações. Embora não tenham criado oportunidades claras, a equipe de Pepa dominou as ações por cerca de 15 minutos, empurrando o Vasco para sua própria defesa.
A situação mudou aos 30 minutos, quando Nuno Moreira teve uma jogada pela esquerda e sofreu falta. Na cobrança, a bola sobrou para Garré, que cruzou para Coutinho, que ajeitou para Vegetti abrir o placar. Sentindo o impacto, o Sport não conseguiu reagir e o Vasco aproveitou para marcar o segundo gol logo em seguida, novamente com Vegetti, após uma assistência de Nuno Moreira, alcançando seu 13º gol na temporada.
O Sport mostrou uma melhor postura no segundo tempo, com Léo Jardim sendo testado por uma falta de Barletta e um tiro que acertou a trave. Aos nove minutos, Hugo Moura tentou cortar um escanteio e acabou marcando um gol contra. Até aquele ponto, era só o Sport que jogava.
Tchê Tchê e Garré, que estavam tendo um desempenho abaixo do esperado, foram substituídos por Jair e Adson. Isso trouxe mais dinâmica ao ataque do Vasco, que começou a criar jogadas pelas laterais. Adson, Coutinho e Lucas Piton fizeram bons lances, mas sem sucesso nas finalizações.
O Vasco, a partir de então, teve um dos seus melhores momentos no jogo, conseguindo controlar o ímpeto do adversário e administrando a vantagem até marcar o terceiro gol, com um rápido contra-ataque que começou com um lançamento longo de Payet e culminou com Rayan utilizando sua velocidade para vencer a defesa e finalizar no canto do goleiro.
Fonte: ge