. Depois que ele assumiu, o time cresceu. Tem o Coutinho que chegou, tem o Souza, o Alex. Jogadores experientes, e o time encaixou uma forma de jogar, e acaba que tem feito grandes jogos também. Coutinho é decisivo, Vegetti é muito bom de cabeça. Vem de uma derrota forte para o São Paulo no Brasileiro, mas dentro de São Januário o Vasco é muito forte.
“Acredito que vai ser um grande jogo. O Vasco vai ter que propor o jogo e sair um pouco mais, e o Atlético vai ter mais espaço para contra-atacar com jogadores fortes e rápidos. Acredito que o Atlético-MG vai acabar classificando”, afirmou.
Revelado pelas categorias de base do Atlético-MG, Werley se firmou no time profissional do Galo a partir de 2009. No ano seguinte, foi campeão mineiro e se consolidou na equipe titular com a chegada de Vanderlei Luxemburgo. Ele permaneceu no clube até 2012, quando se transferiu para o Grêmio, outro time com o qual afirma ter grande identificação.
No Tricolor Gaúcho, foram mais três temporadas, mais de 100 partidas e 15 gols marcados, número que rendeu a ele a fama de “zagueiro artilheiro”. Após empréstimos para Santos e Figueirense e um ano com o Coritiba, Werley chegou ao Vasco em 2018.
Nas três primeiras temporadas, o defensor atuou em 74 jogos e marcou dois gols. Porém, em 2021, ele foi afastado do restante do elenco e conseguiu a rescisão unilateral do contrato na Justiça.
Werley jogou profissionalmente pela última vez em 2022, quando defendeu o CSA, na Série B, e acabou rebaixado para a terceira divisão nacional. Foi com a camisa do Azulão que ele começou a sofrer com tontura e “apagões” durante os jogos. Os sintomas, segundo ele, surgiram por causa da pressão dentro e fora de campo.
“Era o estresse mesmo da sequência, de tanto tempo jogando em alto nível, a cobrança é muito grande. Não só a cobrança externa, mas a cobrança nossa mesmo”, contou Werley ao ge no início de outubro.
Werley defendeu o Vasco entre 2018 e 2020 — Foto: Rafael Ribeiro/Vasco
Fonte: ge