Chegada empolgante, saída discreta
O jogador colombiano desembarcou no Rio de Janeiro em setembro de 2019 ao som do funk. Sua apresentação contou com um vídeo com trechos da música “Árvore Seca”, dos Mc’s Tan e Kula, que se tornou popular nos bailes funks da cidade e associada ao termo “tipo Colômbia”.
Sua chegada foi promissora: marcou gol em seu quarto jogo e conquistou espaço no time titular, balançando as redes mais duas vezes antes do final da temporada.
No entanto, surgiram desentendimentos em relação à renovação de seu contrato. Guarín se recusou a estender o vínculo sem receber os valores atrasados, o que foi solucionado pela diretoria. O colombiano chegou até a eternizar o clube em sua pele, tatuando a cruz de malta, símbolo do Vasco, em seu braço esquerdo durante a lua de mel.
A empolgação inicial logo deu lugar à decepção: em 2020, Guarín atuou em apenas três partidas, todas antes da paralisação do futebol devido à pandemia.
A situação se agravou entre junho e julho, quando o jogador pediu afastamento dos treinos alegando questões pessoais. Na época, ele estava enfrentando problemas pessoais, como sua separação, e recebeu apoio do clube, que inclusive enviou mensagens de apoio no seu aniversário de 34 anos.
O jogador cogitou um retorno, mas não chegou a vestir a camisa cruzmaltina novamente. Em agosto, o então presidente Alexandre Campello determinou o encerramento do contrato de Guarín, marcando o fim de forma melancólica de sua passagem pelo Vasco.
Problemas persistentes
Desde então, a vida de Guarín, atualmente com 37 anos, não voltou mais ao normal. Em 2021, ele assinou com o Millonarios, clube tradicional de seu país, mas acabou detido por conta de acusações de violência doméstica contra seus pais.
O ex-jogador admitiu que o álcool provocou um grande impacto negativo em sua vida, resultando no distanciamento de seus filhos e em feridas emocionais causadas a muitas pessoas. Em entrevista à revista “Semana”, Guarín reconheceu os erros e os danos causados pelo vício.
Fonte: UOL