
A recente denúncia de Larissa Natalya Ferrari, uma advogada de Santa Catarina, ganhou destaque na mídia europeia, onde alega ser a amante do jogador Dimitri Payet, 38 anos. Veículos como o “AS” na Espanha e “Le Parisien” na França cobriram as graves acusações de agressões físicas e emocionais contra o atleta, que atualmente joga pelo Vasco.
Conforme o jornal espanhol, Larissa registrou sua denúncia em 29 de março, afirmando ter sido agredida por Payet, que supostamente a submeteu a um ciclo de violência física, emocional e sexual. A matéria também destacou que a jovem lida com transtorno de personalidade borderline, que provoca instabilidade emocional e hipersensibilidade em relacionamentos. “Desejo justiça, pois ele abusou da minha vulnerabilidade psicológica para obter vantagens”, declarou ela.
Payet está sob investigação policial após Larissa reveler que ele a intimidou emocionalmente ao longo de um caso extraconjugal. Os dois se conheceram em agosto de 2023, quando o jogador contatou Larissa através de um perfil falso no Instagram, solicitando seu número no WhatsApp – mesmo estando casado com uma francesa e pai de quatro filhos.
A relação evoluiu para encontros em setembro, e Larissa relata que, a partir de dezembro, passou a sofrer abusos psicológicos. Segundo ela, Payet a manipulou, convencendo-a de que somente ele poderia ser confiável, e que as pessoas ao seu redor não eram dignas de confiança. “Ele começou a me punir fisicamente, aumentando a intensidade das agressões”, afirmou.
Os relatos de Larissa indicam que, em janeiro, Payet manifestou um ataque de ciúmes, exigindo que ela gravasse vídeos se humilhando como uma prova de seu amor. A primeira vez em que foi fisicamente agressivo ocorreu em fevereiro, quando ele a empurrou e xingou. Ela se sentiu intimidada durante a relação sexual, já que ele havia ameaçado terminá-la se não cedesse.
O caso foi formalmente registrado em março na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) em Jacarepaguá, como violência psicológica, e também foi relatado a uma delegacia no Paraná, onde a natureza do caso foi ampliada para ameaças e violência doméstica. Larissa também solicitou uma medida protetiva contra Payet. Os atos de violência teriam ocorrido entre 28 de janeiro e 9 de março.
Fonte: O Dia