EXCLUSIVO! Batemos um papo com Juan Dávola, agente de Manuel Capasso, para entender a situação do defensor:
• Como foi a adaptação do Capasso após trocar o futebol argentino pelo Vasco?
Foi tranquilo para um jogador que chega de uma liga diferente, enfrenta uma nova cidade e cultura. Ele ainda passou por uma lesão nas costas que o afastou por um período no segundo semestre. Para piorar, o clube passou por trocas de treinador e de diretor, além de brigar contra o rebaixamento até o final. Com todas essas adversidades, diria que sua adaptação foi regular a boa.
• Quais foram os principais desafios que Capasso enfrentou no Vasco da Gama?
Problemas organizacionais, como a instabilidade do novo investidor, que acabou optando por sair, somados às trocas de técnico e na parte administrativa.
• A decisão de enviá-lo por empréstimo ao Olimpia partiu do Vasco ou do jogador?
A nova gestão sugeriu que poderia ser interessante que ele saísse. Nesses casos, nunca se tem certeza se é porque realmente acreditam que o jogador não irá desempenhar ou se querem insinuar que a administração anterior falhou nas contratações. Entre as possibilidades que apareceram, o Olimpia foi visto como um clube grandioso, onde ele poderia competir em um campeonato e ter mais continuidade… e foi isso que aconteceu.
• Capasso deseja seguir no Vasco ou está à procura de algo fora do clube?
Ele não está à procura de opções externas ao Vasco, quer ficar no clube. Contudo, como agente, sempre busco oportunidades e, quando encontro algo que vejo como vantajoso para ele, apresento e analisamos juntos. Até o momento, nenhuma proposta lhe pareceu mais atraente, em termos esportivos, do que continuar no Vasco.
• As propostas recebidas foram de clubes brasileiros? Pode mencionar algum time?
Nenhuma delas veio do Brasil. Recebemos interesse do Peñarol, Junior Barranquilla, Barcelona de Guayaquil, Olimpia e diversos clubes argentinos. Tivemos também algumas abordagens de equipes do Chile e da segunda divisão da Espanha, mas não avançamos nas negociações.