Credores da 777 Partners acusam a empresa de prática enganosa e compromissos duplos.
O grupo norte-americano teria afirmado possuir $350 milhões para demonstrar sua solidez financeira, porém não conseguiu comprovar tal valor.
Atualmente, uma ação judicial foi aberta contra a sócia da SAF do Vasco.
📰 @business
A situação financeira da empresa ganhou destaque devido ao interesse na aquisição do Everton, da Premier League.
Josh Wander está previsto para prestar depoimento em tribunal em Nova Iorque na sexta-feira (10).
Fonte: X AnalisaVasco
Dona do futebol do Vasco, 777 Partners enfrenta processo por suspeita de fraude nos EUA
A 777 Partners, gestora do futebol do Vasco, está sendo processada nos Estados Unidos. A empresa é acusada de prática enganosa por afirmar ter obtido 350 milhões de dólares (R$ 1,7 bilhão, na cotação atual) e usar como garantia supostos fundos que não possui ou que sequer existem. A informação foi divulgada pela “Bloomberg”.
A Leandenhall, companhia inglesa que concedeu o empréstimo, levou a 777 Partners aos tribunais estadunidenses. O caso começou a ser investigado esta semana. De acordo com a reportagem, a gestora do Vasco não retornou o contato da Bloomberg.
Josh Wander, proprietário da 777 Partners, ofereceu à Leanderhall 350 milhões de dólares em ativos potenciais como garantia. A acusação dos ingleses é que tais ativos prometidos não existem ou já foram comprometidos pela empresa em outra transação — e, por conseguinte, não podem ser utilizados novamente.
“Com o intuito de obter financiamento da Leadenhall para suas operações, Wander, em conjunto com seu grupo de entidades ‘alter ego’, ‘afirmou’ possuir mais de US$ 350 milhões em ativos como garantia para a Leadenhall, sabendo que os ativos não existiam, não eram efetivamente de propriedade das entidades de Wander ou já haviam sido prometidos a outro credor”, alega a acusação.
A matéria cita que a relação da 777 com a Advantage Capital Holdings LLC, uma seguradora norte-americana conhecida como A-Cap, também está sob escrutínio. A-Cap e Kenneth King, CEO e presidente, são mencionados como réus no processo.
Além do Vasco, clube do qual detém 70% dos direitos do futebol, a empresa também possui participação no Genoa-ITA, Everton-ING, Hertha Berlin-ALE, Red Star-FRA e Standard Liège-BEL.
Fonte: ge