Não apenas jogadores do Vasco provocaram e manifestaram sobre Soteldo. Após ajudar o time carioca a permanecer na Série A e ver o Santos ser rebaixado pela primeira vez, o auxiliar Emiliano Díaz, filho de Ramón, criticou a postura do jogador venezuelano e o técnico Marcelo Fernandes.
No começo de outubro, na vitória do Santos por 4 a 1 sobre o Vasco, Soteldo discutiu com os torcedores. Nesta quinta, em entrevista à Rádio Continental 590 de Buenos Aires, Emiliano Díaz atacou o atacante, o técnico santista e também a qualidade do elenco do Santos, rebaixado para a Série B.
– Foi um jogo completamente fora do comum. Para mim, o Santos é a pior equipe do Brasil e perdemos por 3 a 1 (na verdade, foi 4 a 1). Não apenas Soteldo, mas o técnico deles (Marcelo Fernandes), as coisas que ele disse para mim. Para falar do Ramón, é um cara que sempre treinou na Terceira Divisão ou nas categorias inferiores. Foi uma desrespeito total. Tem que ter Libertadores, Copa da Ásia, Mundial, tem que ter respeito. Soteldo não conquistou nada. Desrespeito total, tem que ter memória, tem que ter respeito pelas pessoas que conquistaram títulos. Não por mim, que sou um simples auxiliar. Mas tenho uma trajetória maior do que o técnico deles. Ele vai treinar na Segunda Divisão, é o que merece – desabafou Emiliano.
Com contrato até dezembro de 2024 com o Vasco, Emiliano Díaz não assegurou sua permanência no clube e adotou a mesma incerteza do pai após o jogo contra o Bragantino.
– Falar sobre o nosso futuro é precoce. No momento, estamos curtindo – disse Emiliano.
O auxiliar e filho de Ramón Díaz também comentou sobre a recuperação do Vasco no Campeonato Brasileiro. Quando chegaram em São Januário, em julho, o Vasco estava na última posição, com apenas 9 pontos.
– Foi uma loucura o que vivemos. Quatro meses de sofrimento, passando mal. Tínhamos 54% dos pontos e não alcançávamos, mas graças a Deus deu tudo certo. Em nenhum momento desacreditamos. O grupo não merecia. (Com a campanha) desde que chegamos, estaríamos na Libertadores. Ficamos 20 minutos na Série B, mas não somos da B. Nem eu, nem Ramón. Creio que foi o trabalho mais difícil que fizemos em 11 anos juntos. No River foi parecido. O clube estava uma confusão, perdão a palavra, mas estava igual aqui.
Fonte: ge