— Realizamos nossa melhor atuação em 45 minutos desde nossa chegada ao Vasco. No segundo tempo, nos envolvemos em um estilo de jogo desnecessário, de contra-ataques. Não apreciei em nada o segundo tempo. Precisamos continuar evoluindo. Manter o ritmo do primeiro tempo e aperfeiçoar – declarou o auxiliar, que completou:
Ramón Díaz, após a classificação, não demonstrou uma celebração exagerada. O treinador deixou o campo em direção ao vestiário sem comemorar muito a vitória nos pênaltis do Vasco. Quando questionado sobre isso, o filho do técnico mencionou que eles, como treinadores, não gostam de conquistar dessa maneira.
– A equipe vem trabalhando duro há sete meses e atinge um nível que apreciamos e pelo qual trabalhamos, mas em seguida temos um segundo tempo completamente distinto. Não ficamos satisfeitos. Precisamos reproduzir aquela primeira parte ao longo dos 90 minutos. Como treinadores, não nos sentimos felizes. Em outro momento do Vasco, com outra mentalidade, poderíamos celebrar dessa forma. Porém, não gostamos de vencer dessa maneira. Fizemos muito para alcançar a vitória de outra maneira.
Emiliano afirmou que a lição da classificação do Vasco é que a equipe precisa jogar conforme suas convicções durante toda a partida. O auxiliar voltou a criticar a atuação no segundo tempo da equipe, mas enalteceu a determinação demonstrada para reverter o placar após sofrer a virada.
– Após a partida, sempre teremos aspectos a analisar e aprimorar. A mensagem que fica desse jogo é que precisamos jogar de acordo com nossas convicções, como fizemos no primeiro tempo. E manter essa postura ao longo dos 90 minutos. Mais uma vez, mesmo após um segundo tempo ruim, a equipe reagiu. Estou desapontado, porém não tanto, porque precisamos valorizar a força desse grupo, apesar de meu descontentamento com o segundo tempo.
Fonte: ge