“As administrações foram desastrosas e levaram o Vasco à ruína, com dívidas de R$ 700 milhões insolúveis. Chegou uma empresa que iludiu o torcedor vascaíno ao afirmar que quitaria todas as dívidas e que investiria R$ 700 milhões no futebol”, iniciou Edmundo.
As contratações estão no centro das críticas, uma vez que os investimentos realizados até o momento não têm agradado. Um exemplo claro é a demora na escolha de um novo treinador para substituir Ramón Díaz. Há especulações sobre possíveis nomes, mas o Clube perde tempo nesse processo.
“Inverdades” da SAF
Segundo Edmundo, a 777 Partners não alcançou nenhum dos objetivos propostos: “Ambas as coisas são inverídicas. Nesses períodos de transferências, o Vasco vendeu mais do que comprou. Quando dizem que investiram R$ 100 milhões, omitem que tiveram um faturamento de R$ 190 milhões, querendo mostrar apenas o lado positivo. As contratações foram muito questionáveis.”
O ídolo ainda mencionou o caso de Hugo Moura, que foi adquirido em definitivo após uma cláusula de compra obrigatória ser acionada: “Uma cláusula que obriga a compra de um jogador após apenas quatro partidas é uma tentativa de enganar. Como não sou ingênuo, ninguém vai dizer que está tudo normal.”
Para o emblemático camisa 10 de um esquadrão invencível dos anos 90, os atuais gestores da SAF precisam deixar São Januário: “A torcida do Vasco deve colaborar para realizar uma ação coletiva e expulsar esses agiotas do Vasco.”
Para concluir, o ex-atacante foi direto ao expor sua visão atual: “Não me interpretem mal, mas o Vasco não disputa mais o Campeonato Brasileiro. Agora joga para ser o melhor entre seis ou sete equipes e evitar a zona de rebaixamento ao final da competição. Já perdeu para o Criciúma no primeiro embate. É imprescindível vencer o Vitória de qualquer maneira. É triste admitir, mas mais uma vez o Vasco lutará para não cair, essa é a realidade. Não temos elenco para sonhar mais alto.”
Fonte: Bolavip