Junto com os bilionários Evangelos Marinakis, dono do grupo que controla o Olympiacos (Grécia), Nottingham Forest (Inglaterra) e Rio Ave (Portugal), e o empresário italiano Andrea Radrizzani, que possui participação minoritária no Leeds United (Inglaterra) e é majoritário na Sampdoria (Itália), Rybolovlev estava entre os favoritos para levar a Sociedade Anônima de Futebol cruzmaltina.
Contudo, conforme informou a ESPN, o dono do Monaco e do Cercle Brugge (Bélgica) recebeu um rascunho de intenção contratual para a compra da SAF, mas não demonstrou interesse em prosseguir com a transação.
Dessa forma, Rybolovlev saiu da disputa, deixando Marinakis e Radrizzani como os principais candidatos a continuar as negociações.
Rybolovlev era o mais abonado entre os três, ocupando a 507ª posição na lista da Forbes, com uma fortuna de US$ 6,4 bilhões (aproximadamente R$ 40 bilhões na cotação atual). Marinakis vem logo atrás, com US$ 3,7 bilhões (mais de R$ 23 bilhões), ocupando o 931º lugar. Radrizzani, por sua vez, não é encontrado na lista da revista.
As condições apresentadas ao russo eram idênticas às dos demais, baseadas no contrato assinado entre o Vasco e a 777 Partners em setembro de 2022. Como a SAF já é uma entidade estabelecida, o objetivo do presidente Pedrinho é encontrar um comprador para os 39% das ações que antes pertenciam aos norte-americanos.
Essa “parte” da SAF foi repassada temporariamente ao Vasco através de uma decisão judicial em maio de 2024. Quem aceitar esse modelo poderá dar um Passo Gigante rumo ao controle do futebol.
Em outubro, a ESPN reportou que o Vasco ainda tinha a receber da 777, cerca de R$ 256 milhões entre 2024 e 2026, caso o contrato não tivesse sido contestado na Justiça. Somando-se ao empréstimo-ponte concedido pela empresa na assinatura do contrato, que injetou R$ 70 milhões no clube para quitar dívidas urgentes, o total investido no clube foi de R$ 310 milhões entre setembro de 2022 e maio de 2024 – incluindo duas parcelas de R$ 120 milhões em 2022 e 2023, destinadas exclusivamente ao futebol.
O investidor que estiver pronto para aceitar as condições contratuais, devolvendo à 777 (especificamente à A-CAP, a seguradora que assumiu o controle após a falência da empresa) essa quantia, e garantindo um aporte de pouco mais de R$ 250 milhões nas próximas duas temporadas, passará a ter 70% da Vasco SAF e ficará no comando do futebol cruzmaltino.
É essencial frisar que esse valor também abrange o pagamento dos executivos já contratados por Pedrinho, como Marcelo Sant’Ana, diretor-executivo de futebol e CFO da Vasco SAF, e Carlos Amodeo, CEO.
Fonte: ESPN
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