Um momento emocionante ocorreu antes do confronto entre Vasco e Fortaleza, na última quarta-feira (18), em São Januário. O presidente do clube cearense, Marcelo Paz, fez questão de se encontrar com o pequeno torcedor vascaíno Guilherme Gandra Moura, o Gui, de 8 anos, adorado pela torcida cruzmaltina e que possui uma condição genética rara, a epidermólise bolhosa.
O dirigente presenteou o garoto com uma camisa personalizada e tirou fotos com Gui na sala de imprensa de São Januário.
“Tive a ideia da ação porque tenho acompanhado o Gui nas redes sociais e acho incrível toda a mobilização que o time do Vasco fez a seu respeito. O Gabriel Pec é um exemplo disso [ídolo do Gui]. Então, enquanto assistia aos vídeos, pensei que seria interessante presenteá-lo com uma camisa do Fortaleza”
– Marcelo Paz, presidente do Fortaleza
A camisa dada ao Gui é uma versão tricolor com faixa diagonal, semelhante à do Vasco, para agradar o pequeno cruzmaltino.
“Lembrei que tínhamos um uniforme com uma faixa que faz referência à camisa do Vasco. Com a colaboração do departamento de marketing, conseguimos entregar a peça ao Gui. Ele é uma criança adorável e a experiência foi bastante positiva”
– Marcelo Paz, presidente do Fortaleza
Vitória do Vasco, mas torcida para o Fortaleza na Sul-Americana
No encontro, Marcelo Paz e Gui tiveram uma conversa descontraída. O presidente do Fortaleza, inicialmente, perguntou qual seria o placar do jogo em São Januário, e o garoto não hesitou: “2 a 0 Vasco”. No entanto, logo em seguida, o pequeno cruzmaltino fez um “elogio” ao dirigente: “mas eu vou torcer para o Fortaleza na Sul-Americana”, arrancando risos do cartola, que depois completou: “parabéns, você é um guerreiro e vencedor” (veja no vídeo abaixo).
Gui se tornou viral nas redes sociais com um vídeo de reencontro com sua mãe, Tayane, após passar 16 dias em coma em decorrência de uma pneumonia, algo que comoveu o Brasil.
Ontem (19), o Governo do Rio de Janeiro aprovou a “Lei Gui”, que fornecerá assistência médica e pagará pensão para os portadores de epidermólise bolhosa. O projeto foi proposto pela mãe de Guilherme e aprovado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Fonte: Uol